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Dannebrog

Copiar a bandeira da Dinamarca se tornou questão de identidade nórdica

Fabio Marton Publicado em 14/10/2016, às 14h30 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h35

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Bandeira da Dinamarca, Nazista e dos Cavaleiros Teutônicos - divulg.
Bandeira da Dinamarca, Nazista e dos Cavaleiros Teutônicos - divulg.
Segundo o Livro Guinness dos Recordes, a bandeira da Dinamarca é a mais antiga do mundo em uso contínuo. 
O livro cita a data de 1748 para a adoção da versão atual. Mas a bandeira, sem ser oficial, já existia havia séculos. A lenda é que ela caiu dos céus em 1219, durante a Batalha Lyndanisse, parte das Cruzadas do Norte, que tentavam converter na marra os últimos pagãos da Europa. Em nome do papa, os ex-vikings enfrentavam 
os estonianos. O estandarte teria caído nas mãos do rei Valdemar II, quando eles estavam prestes a perder, levando a uma vitória milagrosa. Uma explicação bem mais mundana é que ela simplesmente foi copiada da bandeira dos Cavaleiros Teutônicos, a principal força nas mesmas cruzadas. 
A cruz nórdica acabou adotada por “candidatos” a nórdicos. A Estônia, cujos políticos vivem propagando uma identidade nórdica, cogita desde 2001 trocar a sua. Os nazistas usaram o design em sua insígnia de guerra, para ressaltar seu DNA 100% “nórdico”. 

Cópias
Uma coisa que o Guinness não menciona é que a Dannebrog é possivelmente a bandeira mais copiada do mundo. Depois de sua oficialização no século 18, todos os países nórdicos criaram sua própria versão dela. O padrão é chamado de cruz nórdica.