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Galeria / Vikings

Fúria fatal: como aconteciam os ataques vikings?

Tendo a agressividade como marca registrada, os guerreiros muitas vezes eram exploradores e comerciantes

Fabiano Onça Publicado em 28/07/2020, às 10h40

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Representação do ataque - Aventuras na História - Eber Evangelista
Representação do ataque - Aventuras na História - Eber Evangelista

O dia 8 de junho de 793 parecia tranquilo na ilha de Lindisfarne, costa leste da Inglaterra. Ali, desde o século 6, o mosteiro de mesmo nome abrigava grandes preciosidades inglesas, entre livros, relíquias e doações.

Naquela manhã, os monges foram saudar os estranhos que tinham acabado de chegar à praia. Começava a primeira invasão viking da qual se tem notícia. O termo “viking”, em nórdico antigo, significa “pirata” ou “bandoleiro”: para jovens escandinavos dos séculos 8 ao 11, pilhar era uma atividade sazonal, de verão, uma maneira de ganhar um extra. Com a criação de barcos que navegavam tanto em mar aberto como em rios, os vikings chegaram a Paris, em 845, pelo rio Sena.

Fundaram colônias na Rússia, Irlanda, França, Escócia, Inglaterra, Islândia e Groenlândia. No século 13, estiveram até na América, fundando vilas no atual Canadá.

1. Sem controle 

Exemplos do guerreiro medieval sem autocontrole, os "berserkers" eram os piores inimigos numa batalha. Devotos de Odin, deus da fúria, atacavam tudo e todos. Confiando terem "corpo fechado", brigavam urrando e sem proteção. 


2. Os comandantes 

A força viking mais confiável era a dos guerreiros profissionais. Além de ordenar o ataque, eles tinham as melhores armas. Protegiam-se com os melhores capacetes e com uma camisa feita de argolas de metal, a cota de malha, em vez das jaquetas de couro dos soldados comuns.


3. O navio dragão 

O temido "drakkar" era construído a partir de toras de carvalho. Com 28 metros de comprimento e capacidade para 32 tripulantes, navegava em rios com pelo menos 1 metro de profundidade, a até 22 km/h. Mas o melhor era sua "marcha à ré", que dispensava a necessidade de virar o navio para fugir. 


4. Armas de destruição 

Não há menção ao uso de capacetes com chifres pelos vikings, apenas com proteção para o nariz. Suas armas básicas eram um escudo de cerca de 75 centímetros de diâmetro, uma lança de 2 a 3 metros ou a acha-de-guerra (um machado de cabo longo). As armas eram hereditárias e tidas como sagradas.


5. Vítimas prediletas 

Os mosteiros eram alvos cobiçados pelos vikings, pois lá encontravam, desprotegidos, dinheiro e relíquias valiosas, como cálices de ouro, candelabros e tapeçarias. Vários deles, no norte da Europa, sofreram pilhagens, como em Noirmountier (França) e Coldingham (Escócia).