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Notícias / Família Real Britânica

Reportagem acusa primo de Elizabeth II a oferecer ‘ponte’ para negócios com Putin em troca de dinheiro

Acusação teria sido descoberta por repórteres que se disfarçaram de investidores. Entenda!

Fabio Previdelli Publicado em 10/05/2021, às 12h55

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Allan Warren/ Wikimedia Commons - O príncipe Michael de Kente, primo de Elizabeth II
Allan Warren/ Wikimedia Commons - O príncipe Michael de Kente, primo de Elizabeth II

De acordo com uma matéria da BBC, uma reportagem investigativa expôs que Michael de Kent, primo da rainha Elizabeth II, estava usando sua influência para interceder junto ao regime de Vladimir Putin em troca de dinheiro.  

A acusação partiu depois que Michael foi filmado em uma reunião com supostos investidores da Coreia do Sul, mas que na verdade eram repórteres disfarçados. Na conversa, foi dito que ele poderia ser contratado para intermediar e fazer representações “confidenciais” no Kremlin.  

Ainda na conversa, Simon Isaacs, amigo de Michel e marquês de Reading, descreveu o primo de Elizabeth II como “o embaixador não oficial de Sua Majestade na Rússia”. Entretanto, segundo a BBC, o príncipe negou todas as acusações. 

Em um comunicado, o porta-voz do marquês reiterou o posicionamento de Michel, dizendo que, durante a reunião, Simon teria dito que "fez insinuações que o príncipe Michael não teria desejado ou não seria capaz de cumprir" tais atos. 

"Como é prática normal, o secretário particular do Príncipe Michael deixou claro aos representantes da empresa durante suas conversas que nada poderia acontecer sem o acordo da Embaixada Britânica e a ajuda da Câmara de Comércio Russo-Britânica, da qual o Príncipe Michael é patrono”, completaram. 

Mas, o Sunday Times e a Channel 4, que fizeram a reportagem, alegaram que Issac teria descrito o primo de Elizabeth II como uma pessoa não só capaz de se encotrar com Putin, como também de fazer representações em nome da empresa dos repórteres. 

Além disso, o marquês teria dito que os serviços de Michael são confidenciais, e acrescentou que: "Estamos falando sigilosamente aqui porque não queremos que o mundo saiba que ele está se encontrando com Putin apenas por motivos comerciais”. 

A reportagem diz que Michael cobrava cerca de 50 mil libras (algo na casa dos R$370 mil) por uma viagem de cinco dias para a Rússia, além de mais 200 mil libras para gravar um discurso com sua casa no Palácio de Kensington como pano de fundo. 

O gabinete do primo de Elizabeth II negou que ele tenha qualquer tipo de “relacionamento especial” com Putin e ainda afirmou que Michael não mantem contato com o russo ou com seu gabinete por quase 18 anos.