Visão do exterior do bunker de Hitler - Wikimedia Commons
Segunda Guerra

Führerbunker: Os dias agoniantes no bunker de Hitler

Há exatos 75 anos, o Führer buscava abrigo na fortaleza que viria a ser o quartel-general do regime nazista até o fim da Segunda Guerra

Alana Sousa Publicado em 16/01/2020, às 08h00

Poucos meses após se tornar chanceler alemão, em 1933, Adolf Hitler construiu um complexo de abrigos antiaéreos na parte subterrânea da sede do governo alemão, em Berlim. Mas o esconderijo que ficaria conhecido como Führerbunker, ou o bunker de Hitler, não chegou a ser finalizado.

No dia 16 de janeiro de 1945, temendo por sua vida e aceitando a possibilidade da guerra terminar da pior forma, o ditador decidiu se mudar permanentemente para o bunker, que virou seu quartel-general. Lá, ele comandava as ações do exército alemão nas últimas batalhas da Segunda Guerra.

Além de Hitler, o complexo abrigava também em seus porões os principais líderes do regime nazista e suas famílias, como Joseph Goebbels, além de alguns oficiais e funcionários. Uma das áreas era designada para emergências médicas.

Hitler e Eva Braun / Crédito: Getty Images

 

Dentro do bunker, o Führer se casou com Eva Braun, sua parceira de mais de uma década. A cerimônia aconteceu um dia antes do suicídio de ambos.

Por dentro do Führerbunker

A estrutura ficava cerca de 12 metros abaixo do solo, com teto de concreto, de quase 3 metros de espessura. Em 1945, o complexo tinha 16 cômodos, incluindo dormitórios, salas de lazer, refeitório, cozinha, quartos para os empregados, sala de reuniões e de espera e dois quartos para o casal Hitler — que dormiam separados.

Assim como a casa do líder nazista, o bunker era decorado com móveis de alta qualidade e diversas obras de arte. O complexo tinha duas áreas, o Vorbunker, que era maior e servia de acesso para o Führerbunker, que, por sua vez, era mais protegido, e onde Hitler, de fato, ficava. Essa passagem poderia ser bloqueada em caso de invasão.

Uma das salas do bunker / Crédito: Getty Images

 

O Führerbunker contava com vários túneis, que ligavam o esconderijo ao metrô de Berlim. Foi por este caminho que alguns funcionários de Hitler fugiram após o local ser invadido pelo Exército Vermelho.

O local resistiu até pouco depois da morte de Hitler, em 30 de abril de 1945, quando as forças soviéticas invadiram e destruíram o complexo, em 2 de maio. O plano de fuga para os funcionários falhou completamente, e os que restaram morreram por suicídio ou tiveram que se render aos soviéticos.


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