Desde 2013, cerca de 200 mil abelhas eram criadas no telhado da igreja -- que pegou fogo no dia 15 de abril
Letícia Yazbek Publicado em 24/04/2019, às 14h46
No último dia 15 de abril, um incêndio destruiu boa parte da Catedral de Notre-Dame, em Paris, na França. No entanto, cerca de 200 mil abelhas que viviam em três colmeias no telhado da construção conseguiram sobreviver.
As abelhas começaram a ser introduzidas na catedral em 2013, como parte de um projeto da prefeitura para aumentar o número desses insetos na cidade. Isso porque, além de as abelhas serem importantes para a polinização das plantas, o mel produzido por elas era doado aos mais pobres.
As chamas assustaram o apicultor Nicolas Geant, responsável pelas colônias. “Eu vi o quão grandes as chamas eram, então imediatamente pensei que iriam matar as abelhas. Mesmo que elas estivessem 30 metros abaixo do teto superior, a cera das colmeias derrete em uma temperatura de 63°C”, relatou à agência France Presse.
Como as abelhas não têm pulmões – elas respiram por meio da traqueia -, não inalaram a fumaça causada pelo incêndio. Na verdade, a fumaça mascara o efeito do feromônio, substância química lançada diante de um sinal de perigo, e afeta a sensibilidade das antenas, o que deixa as abelhas mais calmas.
“Em vez de matá-las, o CO2 presente na fumaça as deixou bêbadas, colocando-as para dormir”, explicou Geant.
Um vídeo publicado no YouTube mostra as abelhas após o incêndio na catedral:
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