Muçulmanos durante peregrinação do Hajj - Wikimedia Commons/Al Haram Mosque
Insolação

Ao menos 14 jordanianos morrem de insolação na Arábia Saudita durante peregrinação

Tradicional peregrinação do Hajj teve início na última sexta-feira; 17 cidadãos jordanianos estão desaparecidos

Giovanna Gomes Publicado em 17/06/2024, às 08h25

Ao menos 14 pessoas originárias da Jordânia que participavam de uma peregrinação religiosa muçulmana na Arábia Saudita morreram devido ao calor extremo no fim de semana. A peregrinação do Hajj, como é chamada a tradição, teve início na sexta-feira, 14, segundo autoridades neste domingo, 16. 

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia confirmou que as mortes foram causadas por insolação. Com as temperaturas ultrapassando os 46ºC, muitos dos rituais ao ar livre e a pé tornaram-se desafiadores, principalmente para os idosos. Outros 17 cidadãos jordanianos estão desaparecidos.

Conforme informações do portal UOL, a situação é crítica não apenas para jordanianos, mas também para peregrinos de outras nacionalidades: de acordo com o Crescente Vermelho Iraniano, ao menos cinco iranianos também morreram, embora a causa não tenha sido especificada.

A Jordânia e a Arábia Saudita coordenam, no momento, os procedimentos de traslado dos corpos. Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia declarou que está trabalhando com as autoridades sauditas para enterrar ou transportar os corpos, conforme a vontade das famílias. As autoridades também seguem em busca dos desaparecidos.

Medidas tomadas

As autoridades sauditas tomaram medidas para mitigar o calor, criando várias áreas climatizadas, distribuindo água e orientando os peregrinos sobre como se proteger do sol. O Ministério da Saúde saudita também recomendou que os peregrinos se mantenham hidratados e evitem ficar ao ar livre entre as 10h e 16h.

A peregrinação termina na quarta-feira. De acordo com o portal UOL, no ano passado, ao menos 240 pessoas morreram durante o Hajj. Em 2015, a tragédia foi ainda maior, quando um pisoteamento em massa matou mais de 2.000 pessoas.

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