Milton Ribeiro é investigado por inquérito que apura esquema de corrupção com propinas em ouro
Redação Publicado em 23/06/2022, às 16h03
Renato Coelho Borelli, juiz da 15ª Vara Federal do DF, teria recebido centenas de mensagens ameaçadoras após o início da operação Acesso Pago, que investiga um suposto esquema de propinas em ouro que fez uso indevido de recursos destinados para educação.
O magistrado, vale lembrar, foi responsável por emitir o mandado de prisão preventiva para o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Conforme informações divulgados pela assessoria da Justiça Federal e repercutidas pelo portal Globo, Borelli solicitou uma investigação criminal para que os autores das ameaças sejam identificados.
Inúmeras outras figuras influentes foram alvo de mandados ordenados pelo juiz, aliás, como os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, e os funcionários públicos Luciano Musse e Helder Bartolomeu.
Os atos de corrupção investigados pelo inquérito da Acesso Pago teriam envolvido a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) através de um esquema de "gabinete paralelo", em que um grupo extraoficial influencia decisões governamentais.
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