Dispositivo pode absorver até 5 quilos de lixo
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 22/06/2022, às 10h29
Em um estudo publicado na revista Nano Letters nesta quarta-feira, 22, um grupo de pesquisadores descreveu a criação de um peixe-robô que pode resolver parte da poluição oceânica.
O autômato, que possui 13 milímetros de comprimento e nada na mesma velocidade de um plâncton, é capaz de absorver microplásticos (que são partículas plásticas minúsculas) flutuando na água, limpando o ecossistema aquático.
O robô foi feito com o uso de nanotecnologia, o que permite que seja feito de um material elástico e macio. O dispositivo pode ter torcido, suporta cinco quilos de lixo, e é também capaz de auto-regeneração, segundo informações apuradas pelo The Guardian.
“Depois que o robô coleta os microplásticos na água, os pesquisadores podem analisar ainda mais a composição e a toxicidade fisiológica dos microplásticos", explicou Yuyan Wang, um dos líderes do estudo.
Vale mencionar que o autômato é apenas um protótipo inicial, e são necessárias mais pesquisas para que sejam construídas versões mais avançadas, capazes, por exemplo, de alcançarem águas mais profundas.
Acho que a nanotecnologia é uma grande promessa para adsorção de traços, coleta e detecção de poluentes, melhorando a eficiência da intervenção e reduzindo os custos operacionais", concluiu Wang, ainda segundo o The Guardian.
+ Para saber mais sobre o estudo, o confira na íntegra neste link.
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