Amostra de fezes humanas pode ser evidência humana mais antiga na região
Giovanna de Matteo Publicado em 10/08/2020, às 08h46
Muitos especialistas defendem que os primeiros seres humanos chegaram à América do Norte há cerca de 13 mil anos, no final da última Era Glacial. Esses indíviduos, que são chamados de Povo de Clóvis, teriam atravessado o estreito de Bering — que na época conectava a Rússia ao Alasca — para chegar ao seu destino, no Novo México (EUA).
Porém, a Universidade de Newcastle, na Inglaterra, alegou que fezes de 14 mil anos atrás, que foram encontradas nas cavernas de Paisley, no Oregon (EUA), eram resultado de restos de humanos que chegaram à América antes do povo de Clóvis.
As amostras de cocô fóssil, também chamados de coprólitos, foram encontradas em 2007. Os cientistas já haviam constatado a presença de DNA humano nas fezes, mas acreditavam ser apenas excrementos de animais que continham material genético dos Homo Sapiens.
Numa análise mais aprofundada, os pesquisadores usaram uma técnica que busca lipídios nos coprólitos. Os lipídios podem diferenciar as células humanos de outros animais. Partindo da premissa de que é mais difícil contaminar as fezes com esse tipo de molécula do que com DNA, o resultado foi que 13 amostras apresentaram resquícios de lipídeos humanos. Já a idade das fezes foi descoberta através da datação de isótopos de carbono.
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