Jairinho e Monique durante entrevista - Divulgação / TV Record
Brasil

"Eu só pensava em me matar", diz Monique sobre morte de Henry

A declaração foi dada durante depoimento realizado ontem, 9

Redação Publicado em 10/02/2022, às 11h53

Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, declarou na última quarta-feira, 9, que pensou em se matar após a morte do filho. A pedagoga e o ex-vereador Dr. Jairinho são acusados de terem assassinado a criança no apartamento do casal, no dia 8 de março de 2021.

"Foi um fim de tarde tenebroso. Eu sou católica, sou temente a Deus e só pensava em me matar, não pensava em mais nada. Minha vontade era jogar o carro do viaduto", disse a mulher chorando à juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal.

Conforme informações do UOL, ela contou que, após o ocorrido, decidiu ir a uma igreja à qual se dirigia ocasionalmente. Ao chegar ao local, recebeu uma ligação de Leniel Borel, pai de Henry, dizendo que havia algo de errado com o laudo do garoto. Monique alega que, até então, não sabia o que tinha acontecido.

"É uma situação horrível, não desejo isso nem para o meu pior inimigo" declarou a professora, que afirmou que chegou a culpar o hospital pela morte do filho. "Eu achava que meu filho estava vivo, o tempo inteiro. Ficaram duas horas fazendo ressuscitação nele, eu nunca vi isso", contou.

"Foi uma coisa horrível, eu estava jogada em um canto, chorando muito, Leniel estava em outro canto, arrasado, ninguém estava entendendo nada", disse ela. Ao chegar em casa, Monique foi amparada por Cristiane, assessora de Jairinho e amiga do casal.

"Eu recolhi os porta-retratos, os brinquedos dele, o Mickey e o ursinho preferido do Henry. Separei a roupa do velório e entreguei a Cristiane. Não tinha condições de vestir meu filho morto."

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