Em um sítio paleontológico, pesquisadores encontraram restos do animal que pertence a uma espécie nunca antes vista
Isabela Barreiros Publicado em 04/12/2020, às 07h00
Um estudo realizado no sítio sítio paleontológico de Mas d'Antolino B, na cidade de l'Alcora, na região de Valência, na Espanha, revelou uma descoberta impressionante para a ciência. O local está classificado como pertencente a era geológica do baixo Mioceno e revelou o fóssil de um morcego de 16 milhões de anos.
A descoberta foi feita pelos pesquisadores Francisco J. Ruiz Sánchez e Plini Montoya da Universidade de Valência em conjunto com outros especialistas e suas considerações foram publicadas na revista científica Earth and Environmental Science Transactions da Royal Society of Edinburgh.
O mais impressionante é que o morcego faz parte de uma espécie nunca antes vista. Ele recebeu o nome de Cuvierimops penalveri, uma homenagem feita ao importante paleontólogo Enrique Peñalver. O animal também pertence a um gênero que os cientistas acreditavam estar extinto 10 milhões de anos antes de ele ter nascido, o que surpreendeu ainda mais.
A pesquisa descobriu também diversos esqueletos fósseis de morcegos na região, especialmente no município em que está localizado o sítio. As escavações realizadas no local revelaram ainda restos de animal pertencente a um novo gênero, que não havia sido descoberto fisicamente até o momento.
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio
Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos
Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?