Monark em transmissão ao vivo - Divulgação / Youtube (Flow Podcast)
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Jornal dos EUA compara Monark com podcaster acusado de negacionismo

Em matéria publicada no último domingo, 13, o New York Times afirmou que Monark é 'a versão brasileira de Joe Rogan'

Pamela Malva Publicado em 14/02/2022, às 17h30

No último domingo, 13, o jornal norte-americano New York Times repercutiu o polêmico caso de Monark, o antigo apresentador do Flow Podcast. Na matéria, o veículo ainda comparou o influenciador brasileiro ao estadunidense Joe Rogan, segundo o G1.

"Ele talvez seja o mais popular podcaster do país. Ele transmite entrevistas com longas horas de duração, muitas vezes com figuras públicas. E ele agora está no meio de uma tempestade de fogo por causa de seus comentários”, afirmou o veículo.

Em seguida, a reportagem continuou, afirmando que essa "pode ser a descrição tanto de Rogan, comediante americano que se tornou podcaster, quanto Monark, o gamer que se tornou podcaster e é 'a versão brasileira de Joe Rogan'".

Como repercutido pela Aventuras na História na última semana, Monark gerou diversas discussões nas redes sociais ao afirmar, em seu podcast, o Flow, que "deveria existir um partido nazista reconhecido por lei". Naquele episódio, que foi publicado na última segunda-feira, 7, o programa recebia os deputados Kim Kataguiri e Tabata Amaral.

Já na terça-feira, 8, após suas falas serem consideradas antissemitas por diversas entidades judaicas e por internautas, Monark acabou pedindo desculpas, afirmando que estava bêbado durante o podcast. No mesmo dia, ele foi desligado do programa.

Em entrevista ao New York Times, então, Monark afirmou que se vê na mesma posição de Rogan, comediante que ele considera um ídolo. “Estou sendo destruído por defender uma ideia que é constitucional nos Estados Unidos. Eu não sou nazista", afirmou o brasileiro. "Por favor, escreva que você pode notar que eu não sou."

Por fim, Monark ainda narrou que tem planos de criar um novo podcast. "E se ele pode sonhar, uma participação especial no programa de Rogan. 'Seria uma tremenda honra falar com ele', ele diz. 'Eu preciso um pouco de ajuda internacional'”, afirmou a matéria.

Há algumas semanas, Joe Rogan gerou polêmicas nos Estados Unidos ao disseminar informações falsas sobre o Coronavírus em seu podcast. Diante da desinformação compartilhada pelo apresentador, diversos artistas exigiram que o programa fosse removido do Spotify, plataforma de streaming onde era distribuído.

Nesse sentido, ainda de acordo com o G1, o músico Neil Young foi o primeiro a criticar as afirmações de Rogan, exigindo que suas próprias canções fossem retiradas da plataforma onde o podcaster compartilhava as informações falsas.

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