Produzida pelo artista Anthony Van Dyck, obra esconde pistas sobre um romance adúltero
Joseane Pereira Publicado em 28/10/2019, às 08h00
Uma pintura do século 17, intitulada Retrato de Isabella Brant, fornece pistas sobre um triângulo amoroso entre o mestre holandês Rubens, sua esposa Isabella Brant e o artista flamengo Anthony Van Dyck. O artista flamengo teria produzido a obra em 1621, como um presente para homenagear seu mentor.
Segundo o Dr. John Harvey, pesquisador de Cambridge, Van Dyck teria deixado uma série de pistas para demonstrar um romance adúltero entre ele e Isabella. No retrato, a jovem estaria posicionada no lado contrário ao de uma esposa, e uma figura enigmática ao fundo demonstraria sentimentos perigosamente sexuais do pintor.
“Van Dyck não pintou para Rubens, mas para si mesmo. Acho surpreendente sugerir que a melhor maneira de demonstrar gratidão ao seu mentor é dar a ele um retrato de sua esposa sem nenhuma referência ao marido”, afirmou Harvey.
“Os três juntos representavam uma situação que talvez não fosse incomum no mundo dos estúdios de arte, onde um grande mestre, com uma esposa mais jovem, também tinha um aprendiz extraordinariamente brilhante consigo”, acrescentou o pesquisador.
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