A mumificação 

no Egito Antigo


Os antigos seguiam etapas precisas para que o corpo de pessoas importantes da civilização fossem preservados para a vida após a morte.


Após a morte


Logo após o óbito, o cadáver era levado para a margem oeste do rio Nilo, que continha tendas ao ar livre. O lugar era conhecido como “Ibu”, o “local de purificação” e já ficava perto de cemitérios antigos.


Preparação
do corpo


O sacerdote Ut começaria o processo do embalsamamento lavando o corpo com vinho de palma e água do rio Nilo. Depois disso, os órgãos seriam retirados do cadáver. Na maioria das vezes, o coração permanecia.


Outros locais de mumificação


Em 2018, uma equipe de arqueólogos descobriu uma sala funerária especializada em embalsamamento na necrópole de Sacará, localizada no sul do Cairo. Lá, o processo acontecia no subsolo, que contava com áreas específicas para cada etapa.


Desidratação e aplicação de óleos


O corpo ficaria 40 dias envolvido com sal para que a desidratação fosse total. Depois disso, ele era lavado e o sacerdote, então, aplicava substâncias aromáticas e óleos que tinham como intuito aumentar a elasticidade da pele.


Embalsamento


A etapa final era envolver o corpo com até 20 camadas de tiras de linho engomado, que seriam enroladas a partir da cabeça do indivíduo. Com o corpo enfaixado, já transformado em múmia, ele seria dado à família e, então, enterrado.


TEXTO:  Isabela Barreiros
 revisão:  alana sousa
Edição:  JOÃO PEDRO ROMANELLI
fotos:  Divulgação, Ministério de Antiguidades
do Egito e Luiz Iria