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100 anos de Amazônia

Minissérie aborda a conquista do Acre e o cotidiano dos seringueiros

Carol Knoploch Publicado em 01/01/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Amazônia -– De Galvez a Chico Mendes, minissérie da Rede Globo cuja estréia está prevista para 2 de janeiro, é uma combinação de história e ficção. A trama, que começa no fim de 1899, aborda três fases da conquista do Acre, somando 100 anos da história da região e passando por heróis como o espanhol Luis Galvez, o militar Plácido de Castro e o seringueiro Chico Mendes.

“A minissérie começa no período áureo da borracha, quando, em plena revolução industrial, apenas a região amazônica produzia borracha no mundo, despertando o interesse e a cobiça de outros países”, afirma a autora Glória Perez. Segundo ela, a história da Amazônia, em especial a da região do Acre, é desconhecida do grande público e em vários momentos a realidade poderá ser confundida com a ficção. “O ‘brasileiro do Acre’ sempre foi tratado como pessoa distante da nossa realidade. E desde sempre. As pessoas mais ricas que moravam lá iam para a Europa com mais freqüência do que para o Sudeste, Rio ou São Paulo”, diz a autora – que, aliás, é natural do Acre.

O glamour da belle époque estará nas cenas de Manaus, onde moravam as famílias dos seringalistas no auge do Ciclo da Borracha. No início do século 20, Manaus era uma das cidades mais prósperas do mundo por conta do lucro obtido com o látex. Locais da época, como o Teatro Amazonas e o Palácio da Justiça, serviram de locação para a minissérie.

Mocinhos amazônicos

Os líderes dos movimentos na região

Luis Galvez

Em 1899, o Acre, ocupado por migrantes nordestinos, pertencia à Bolívia, que quis retomá-lo. Os acreanos se revoltaram e foram liderados pelo espanhol Luis Galvez (interpretado por José Wilker), que criou o Estado Independente do Acre.

Plácido de Castro

Militar gaúcho (Alexandre Borges na minissérie) que treinou um exército de seringueiros em 1903 e venceu o bem equipado Exército da Bolívia. Na época, a Bolívia arrendara o Acre para um conglomerado americano.

Chico Mendes

Na década de 1980, o seringueiro (Cássio Gabus Mendes na trama) uniu seringueiros e índios num movimento de resistência para impedir o desmatamento dos seringais, que eram transformados em pasto para gado. Foi assassinado em 1988 por fazendeiros.