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O carro de James Bond

Eram quatro Aston Martin DB5 - cada um foi para um lado diferente

Lívia Lombardo Publicado em 01/07/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
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Quem já assistiu a um filme da série 007 sabe: por mais incríveis que sejam as mulheres, as paisagens ou os relógios cheios de funções mirabolantes, tudo fica em segundo plano quando os carros do agente mais famoso do cinema entram em cena.

James Bond teve um SunBeam Alpine, em O Satânico Dr. Nô, de 1962. Na aventura seguinte, Moscou Contra 007, de 1963, ganhou um Bentley Mark. Mas o carro mais famoso do agente foi, sem dúvida, o Aston Martin DB5 prateado de 007 Contra Goldfinger, lançado em 1964. Transformado especialmente para a trama, tinha motor de 212 cavalos, além de metralhadora atrás dos faróis, telefone em compartimento secreto, lâminas retráteis nas rodas, equipamento que despejava óleo na pista e assento ejetável. Na verdade, dois Aston Martin foram feitos para o filme. O primeiro, batizado de “carro dos efeitos”, era completo e usado quando os acessórios apareciam. Já o “carro da estrada”, mais leve porque não tinha todos os equipamentos, aparecia em cenas de alta velocidade.

O sucesso do Aston Martin de Bond foi tão grande que, para 007 Contra a Chantagem Atômica, de 1965, foram construídos mais dois veículos iguais ao “carro de efeitos”, para uso promocional. No fim das filmagens, tinham quatro carros. O destino do “carro da estrada” é desconhecido. O “carro dos efeitos” foi vendido para um colecionador da Flórida, nos Estados Unidos. Em 1997, ele foi roubado e o proprietário recebeu da seguradora uma indenização de 4 milhões de dólares. Os dois modelos promocionais foram vendidos ao milionário sir Anthony Bamford, que na época pagou só 1500 libras por cada um. Três meses depois, ele aceitou trocar um dos Aston Martin por uma Ferrari 250GTO. Ficou com o outro até 1970, quando o vendeu para o museu Smoky Mountain Car, no Tennessee, nos Estados Unidos. O carro de Bond foi a atração principal do museu até 2006, quando foi leiloado em Phoenix, no Arizona. O novo proprietário, um empresário suíço que não quis se identificar, pagou 2,1 milhões de dólares pelo carro.