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Mansão de Graceland: a casa de Elvis aberta ao público

Foi lá que Elvis Presley passou a melhor fase da vida. Lá também morreu embora exista quem não acredite nisso

Endrigo Coelho Publicado em 01/01/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
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Graceland, em Memphis, no Tennessee, Estados Unidos, foi a moradia de um músico que já vendeu mais de 1 bilhão de discos: Elvis Aaron Presley, até hoje cultuado como o maior nome que o rock já conheceu. A mansão era seu local preferido, o lugar onde ele passou os melhores anos de sua vida. Foi lá que morreu, aos 42 anos, em 1977. É lá que está enterrado. Graceland é também o lugar onde seus fãs tentam acreditar que ele ainda vive.

A mansão foi aberta para visitação em 1982 e, em 1991, virou museu. Atrai atualmente cerca de 600 mil pessoas por ano. Graceland é hoje, por causa desse número, a segunda residência mais importante dos Estados Unidos – fica atrás apenas do quartel-general dos presidentes do país, a Casa Branca.

A mansão em que Elvis morou por 20 anos foi construída em 1939 pelos antigos proprietários, o casal Thomas e Ruth Moore. O nome Graceland (algo como “terra de Grace”) foi dado em homenagem à tia de Ruth, Grace Toof. Elvis a comprou em 1957, com apenas 22 anos, por 102500 dólares. Ele deu 10 mil dólares em dinheiro vivo mais a casa que possuía na época, que valia 55 mil dólares. O restante, 37500 dólares, foi hipotecado.

1. Portão dos desesperados

A mansão onde Elvis viveu em Memphis é suntuosa do começo ao fim. O portão principal, chamado de Portão Musical, foi, durante muito tempo, ponto de encontro de fãs enlouquecidos, que se aglomeravam freqüentemente para tentar um autógrafo do rei. Elvis costumava atender aos pedidos e passava minutos grudado no portão, assinando discos e papeizinhos.

2. Caros amigos

Para receber os amigos, Elvis decorou a sala de estar de sua mansão com esmero. Chamada de White Room – por sua cor, branca –, ela é repleta de espelhos e de vidros pintados com desenhos de pavões. Além disso, o local tem uma passagem para uma salinha ao lado, onde o músico colocou um piano.

3. Salão do automóvel

Elvis era um aficionado por Cadillacs. A mansão já chegou a abrigar 40 deles ao mesmo tempo. O mais famoso é este rosa, um 1955 Fleetwood 60 Special, que segue exposto por lá. A máquina foi um agrado dele para mamãe, mas ela nunca dirigiu. Elvis emprestava seus Cadillacs para os amigos. Todos, menos este.

4. Velha roupagem

Um dos cômodos que mais impressionam na mansão é o que reúne os prêmios e roupas. Nas paredes estão pendurados os 68 discos de ouro, 50 de platina e 32 de multiplatina que Elvis recebeu. Nas redomas, quatro de suas roupas preferidas. O figurino era inspirado nos quimonos de caratê, esporte pelo qual ele era apaixonado.

5. Família reunida

Elvis foi enterrado no cemitério de Memphis, mas, depois que tentaram roubar seus restos mortais (em 29 de agosto de 1977, 11 dias após o enterro), a família o levou para o Jardim da Meditação, em Graceland. Pouco tempo depois, os corpos dos pais e de uma das avós fizeram o mesmo caminho.

6. Muro das pichações

Num pedaço do extenso muro de pedra que contorna a mansão, os visitantes resolveram deixar seus “autógrafos” para o ídolo. Tem de tudo: desde fãs que apenas assinam o nome até agradecimentos e declarações de amor ao homem que deu forma ao rock.

7. Sala dos prazeres

Quando não estava em um dos mais de 1200 shows que fez na vida, Elvis se divertia lutando caratê ou curtindo seus cavalos. Um anexo na mansão mostra os hobbies: tem um autorama, a coleção de armas de fogo, as selas de cavalo, o quimono, as luvas de boxe.

8. Jaqueta dourada

A roupa predileta do astro era a famosa jaqueta dourada de lamê. O rockstar a usou muito antes de servir o Exército americano, entre 1958 e 1960. Mas a peça ganhou fama depois que apareceu na capa do disco Elvis Gold Records Vol. 2, de 1959, considerado uma das compilações mais importantes da história da música.

9. Estúdio particular

A acústica de Graceland é especial e foi um dos motivos que levaram Elvis a comprá-la. A mansão foi construída com um sistema de som tecnicamente perfeito, já que a filha do antigo dono da casa era pianista. Na Jungle Room, o estúdio particular do rei (que hoje está sem os equipamentos), ele gravou The Jungle Room Sessions, em 1976.

10. Andar proibido

A escadaria com vários violões é uma espécie de sinal de “pare”. Dali ninguém passa. Lá em cima, onde ficam, por exemplo, o banheiro, o quarto e o escritório da mansão, visitantes não são permitidos. Assim, o museu preserva uma tradição, já que o músico não tinha o hábito de subir com as visitas.

Saiba mais

www.elvis.com/graceland