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O mapa da arte pré-histórica

Livro revela pinturas e gravuras com até 12 mil anos de 32 sítios arqueológicos brasileiros

Paulo Araújo Publicado em 01/05/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Com exceção, talvez, dos painéis do Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, no Piauí, a produção artística dos povos que ocuparam nosso país há milhares de anos é pouco conhecida dos brasileiros. Para mudar esse panorama, três especialistas se reuniram há sete anos para visitar e fotografar 32 sítios arqueológicos em 15 estados brasileiros.

O arqueólogo André Prous, da Universidade Federal de Minas Gerais, a historiadora Loredana Ribeiro, da Universidade Estadual de Campinas, e o cineasta e artista plástico curitibano Marcos Jorge viajaram de Roraima a Santa Catarina e descobriram verdadeiros “filmes” impressos em grutas e paredões. Os desenhos são datados de até 12 mil anos atrás.

Resultado da edição das fotos, Brasil Rupestre – Arte Pré-Histórica Brasileira, da editora Zencrane, é ao mesmo tempo um livro de arte e ciência, dividido em duas partes. Na primeira, traz um ensaio fotográfico bem editado sobre homens e pedras, acompanhado de impressões do cineasta sobre os locais visitados. Na segunda parte, os professores explicam em linguagem simples os conceitos básicos de arqueologia e constroem uma linha do tempo sobre as representações visuais do homem pré-histórico brasileiro.

O que sugerem as imagens

Não há explicação técnica sobre os temas da arte rupestre. Mesmo assim, é possível observar padrões de representação gráfica

O todo pela parte

No Nordeste e no centro do Brasil, a palma da mão é um desenho recorrente. Pode ser a prova da participação em ritual religioso.

Objetos de caça

O homem pré-histórico brasileiro já trabalhava com vários instrumentos, especialmente de caça: lanças, tacapes, ganchos e arcos estão presentes em quase todas as cavernas e paredões Brasil afora.

Formas humanas

É o desenho mais encontrado de norte a sul do país. No Rio Grande do Norte, as figuras têm cabeças em forma de C (ou apresentam um bico de ave), enquanto na serra da Capivara, no Piauí, elas são ovóides.