Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História

Obama no gibi

Aparição do presidente americano aquece o mercado de quadrinhos

Adriana Maximiliano Publicado em 18/12/2009, às 04h17 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

O supervilão Camaleão queria tomar posse no lugar de Barack Obama. Na hora H, o Homem-Aranha desmascarou o impostor e salvou o presidente americano. A façanha do aracnídeo não acabou por aí: Amazing Spider-Man nº 583, que foi publicada em janeiro nos Estados Unidos e depois no Brasil e em outros 14 países, se tornou a revista em quadrinhos de heróis mais vendida do século 21. Só nos EUA, mais de 500 mil exemplares desapareceram das bancas. "Obama é fã do Homem-Aranha e até colecionava revistas quando era mais jovem. Então, resolvemos mostrar que o Homem-Aranha também é fã dele", diz o editor da Marvel Comics, Stephen Wacker.
A editora não precisou pedir autorização ao presidente: "Podemos usar qualquer figura pública, desde que com bom senso", afirma Wacker, lembrando que personalidades como o escritor Orson Welles e o lutador Muhammad Ali já apareceram ao lado dos heróis. A dobradinha com o Homem-Aranha não foi a primeira nem a última participação de Obama no mundo dos quadrinhos. Durante a campanha, Savage Dragon, da Image Comics, apoiou o candidato na capa da revista 137. Na revista 145, de março, ele voltou para enfrentar Osama Bin Laden. "Não posso afirmar nada sobre a economia do país, mas Obama deu um baita estímulo para a economia dos quadrinhos", diz o jornalista Michael Doran, do site especializado Newsarama.com.

Gibis recordistas
Ranking dos mais vendidos da história

1991 - 8 milhões

As vendas de X-Men nº 1 nunca foram batidas. Os mutantes não levam todo o mérito. A Marvel Comics criou cinco capas diferentes, um truque muito usado no ramo para fazer colecionadores quebrarem os cofrinhos e multiplicar as vendas. Funcionou!

1992 - 6 milhões

A Morte de Super-Homem foi um golpe de marketing da DC Comics, que ressuscitou o herói no nº 82, depois de vários números de luto. Aos fãs que se sentiram enganados, a DC Comics deu a seguinte resposta: tudo é possível para alguém de Krypton.

2008 - 1,5 milhão
A turma lançada por Maurício de Sousa em 1970 cresceu. Aos 16 anos, em formato mangá, eles usam cabelos estilosos e roupas modernas. O beijo na boca de Mônica e Cebolinha atiçou a curiosidade de leitores de todas as idades.