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Acervo / Conto do vigário

Quando enganar o outro virou “conto do vigário”?

Entre os ingênuos, sempre existe alguém preparado para enganá-los

Adriana Lui, arquivo Aventuras na História Publicado em 01/07/2006, às 00h00 - Atualizado em 24/07/2022, às 17h00

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Imagem meramente ilustrativa - Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay

Desde que existem os ingênuos, sempre houve alguém pronto a se aproveitar deles. Mas quando enganar o outro virou “conto-do-vigário”? Segundo Vasco Botelho do Amaral, autor do Grande Dicionário de Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português, foi no século 19.

Indo de cidade em cidade e apresentando-se como emissários do vigário, um grupo de malandros dizia-se portador de grande quantia em dinheiro, confiada a eles pelo próprio vigário e guardada numa mala pesadíssima.

Para seguirem a viagem, coitados, precisavam de um lugar seguro para guardar o volume. Pediam em troca uma pequena soma em dinheiro, só como garantia. Não é que os portugueses caíam? Foram tantos que os golpes ficaram famosos e deram origem ao termo “vigarice” e seus derivados.

Versão brasileira

No Brasil, há uma versão segundo a qual, no século 18, uma imagem de Nossa Senhora era disputada por duas paróquias de Ouro Preto: a do Pilar e a da Conceição. O vigário da primeira sugeriu que a santa fosse colocada num burrico a meio caminho dos dois templos – a direção escolhida pelo animal definiria a igreja vencedora.

O burro rumou para a igreja de Pilar. Também pudera, o bichinho pertencia ao vigário vigarista de lá.