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Robôs - máquinas de guerra

Americanos empregam robôs armados no Iraque

Guilherme Gorgulho Publicado em 01/09/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Recentemente - e pela primeira vez na história -, o Exército dos Estados Unidos enviou robôs armados para zonas em guerra.

O primeiro grupo militar a receber os três equipamentos no Iraque foi a 3ª Brigada de Combate, da 3ª Divisão de Infantaria. Desenvolvido pela empresa americana Foster Miller, o sistema é operado por controle remoto e foi batizado de Swords (Special Weapons Observation Remote Reconnaissance Direct Action System).

Ele pode carregar uma metralhadora M249 de 5.56 mm, uma metralhadora M240 de 7.62 mm ou um fuzil de precisão M109 Barrett de calibre .50, e possui um encaixe opcional para lançadores de granadas de 40 mm.

Segundo o fabricante, o Swords é o primeiro robô armado terrestre, com certificação de segurança, enviado para uma unidade militar. Vários veículos de solo não-tripulados já foram remetidos para operações nos conflitos do Afeganistão e do Iraque e utilizados em ações variadas, como desarmamentos de arsenais explosivos ou em missões de reconhecimento.

A nova versão modificada do equipamento, no entanto, é a primeira que pode ser empregada na infantaria.

Tim Everhard, executivo de desenvolvimento de negócios da Foster Miller, afirmou que ainda levará muito tempo até que as máquinas substituam os homens no campo de batalha, mas que a estréia do equipamento representa um “evento emocionalmente significativo para o exército e para os militares em geral”.

O Swords pode se locomover a uma velocidade de 6,6 km/h. É movido por uma bateria com autonomia de quatro horas e pode circular em solos arenosos, na lama, neve ou em áreas de vegetação intensa. Os modelos de robôs desarmados que operavam desde 2004 foram aperfeiçoados com um dispositivo que permite desativar a máquina em caso de descontrole ocasional. Recebendo os sinais via rádio, os robôs anteriores estavam sujeitos à perda de contato com o controlador, podendo demorar até oito segundos para responder às ordens, um tempo precioso durante uma operação militar.