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Vampiros em dúvida

Funeral macabro pode ter sido um ritual benigno

Fabio Marton Publicado em 06/03/2016, às 09h18 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Esqueleto de jovem encontrado na Polônia com foice no pescoço - divulg
Esqueleto de jovem encontrado na Polônia com foice no pescoço - divulg
Recentemente, uma escavação de 250 corpos, no cemitério Drawsko, em Cracóvia, na Polônia, revelou uma surpresa: quatro dos corpos, enterrados há 400 anos, tinham foices postas sobre eles, três no pescoço, uma no abdômen. 
A primeira interpretação é que fosse um enterro de “vampiros”, um fato quase corriqueiro na Europa Oriental. Quando se suspeitava que alguém pudesse ser um sanguessuga, o corpo era enterrado de cabeça para baixo, decapitado e recebia a clássica estaca no coração ou até mesmo tiros. As foices, assim, estariam lá para evitar que eles se levantassem para sugar o sangue dos incautos. 
Uma pesquisa mais avançada, porém, pôs isso em dúvida. A análise química dos dentes revelou que eles nasceram no local e a disposição deles no caixão parece indicar que receberam um funeral cristão adequado. A nova teoria é que as foices fossem um ritual antidemoníaco – talvez para impedir que se tornassem vampiros.