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Vou de táxi...amarelo em Nova York

Cartões-postais de Nova York, os amarelinhos nasceram em Chicago

Carol Frederico Publicado em 01/07/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
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Você liga a televisão ou vai ao cinema para ver um filme e, logo na primeira cena, depara com um carro amarelo (ou com um monte deles) circulando pelas ruas de um lugar qualquer. Quase que instantaneamente, vem a constatação: a cidade é Nova York. Desde que, há 100 anos, em 1907, o primeiro táxi movido a combustível circulou pela cidade, os táxis nova-iorquinos – assim como a figura marcante de seus motoristas – passaram a construir suas identidades próprias.

Um marketing maciço e a superexposição dos amarelinhos nos filmes de Hollywood e nos seriados de TV foram fundamentais para consolidar sua imagem como um cartão-postal de Nova York. Pintar os carros dessa cor, porém, foi idéia de um sujeito de Chicago, John Hertz, dono de uma frota de táxis. Em 1915, ele leu no boletim da Universidade de Chicago que a cor amarela, acrescida com um pouco de vermelho, podia ser vista de muito longe. E pintou seus mais de 400 veículos com esse tom de amarelo-ovo. Seu negócio virou a mais bem-sucedida companhia de táxi da cidade, a Yellow Cab Co. Mas foi só na década de 1970 que Nova York adotou esse mesmo amarelo como cor-padrão para todos os carros que possuem taxímetro. (Em Miami os táxis também são amarelos, mas só por causa do sucesso dos amarelinhos de Nova York.

No volante de turbante

A maioria dos motoristas de táxi de Nova York é muçulmana

Uma verdade, que de tão estereotipada já acabou virando mito, é que muitos motoristas de táxis nova-iorquinos usam turbantes. Nem todos são indianos, mas, de fato, em sua grande maioria, eles são muçulmanos de países como Índia, Paquistão, Bangladesh e também de diversos outros países da África.

“Os motoristas de Nova York vêm de mais de 100 países”, afirma Allan Fromberg, membro do TLC (New York City Taxi & Limousine Commission). “É possível associar a naturalidade dos taxistas ao processo de imigração de cada período.“ Nos primeiros anos desta década, a maioria dos novos motoristas vem de Bangladesh.