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Curiosidades / Arqueologia

Retrospectiva 2020: as 10 descobertas mais impressionantes do ano, segundo a redação

Foram encontrados sarcófagos egípcios, múmia de homem que morreu de constipação (comendo apenas gafanhotos), esqueletos de crianças com moeda na boca, ossadas de mamutes e muito mais

Isabela Barreiros Publicado em 29/12/2020, às 15h59

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Esqueleto de criança com moeda na boca e esqueleto de mamute - Divulgação - Centro Comunitário da Cultura em Jeżów/INAH
Esqueleto de criança com moeda na boca e esqueleto de mamute - Divulgação - Centro Comunitário da Cultura em Jeżów/INAH

1. Antigos sarcófagos no Egito

Crédito: Divulgação - Ministério de Antiguidades do Egito

Este foi um ano excepcionalmente incrível para os arqueólogos do Egito. No começo de outubro deste ano, autoridades do país anunciaram uma descoberta que chocou o mundo: 59 sarcófagos selados de 2.500 anos e 28 estatuetas do deus Seker intactos. Depois disso, uma antiga tumba que contava com artefatos impressionantes foi encontrada ainda naquele mês. No entanto, não parou por aí: em novembro 100 caixões humanos e 40 estátuas do Egito Antigo foram divulgadas. 

Saiba mais sobre as descobertas feitas no Egito em 2020 aqui.


2. Estudo em múmia de mil anos nos Estados Unidos

Uma múmia misteriosa foi encontrada no sul do Texas, nos EUA, em 1937. Pesquisadores desenvolveram estudos no corpo ao longo desse ano e chegaram a conclusões impressionantes. Revelou-se que a múmia era um homem que viveu entre mil e 1.400 anos atrás, que morreu devido a uma constipação, que fez com que ele não conseguisse digerir alimentos. Seus familiares o alimentaram então, nos seus últimos meses de vida, com gafanhotos. 

Saiba mais sobre a descoberta aqui.


3. Esqueletos de crianças com moeda na boca

Esqueletos / Crédito: Centro Comunitário da Cultura em Jeżów

Arqueólogos foram surpreendidos em junho quando, na Polônia, encontraram em um antigo cemitério na vila de Jeżowe, os esqueletos de ao menos 115 crianças. O mais surpreendente, porém, era que todas elas estavam com moedas dentro de suas bocas. Segundo os pesquisadores envolvidos na descoberta, o local comprova lendas locais, que afirmam que crianças eram enterradas na região. 

Saiba mais sobre a descoberta aqui.


4. Túmulo de menino usando caldeirão como capacete

Crédito: Divulgação/Alexander Gusev

Em setembro, um esqueleto de um menino do século 16 foi descoberto em escavações realizadas no norte da Sibéria, próximo do lago Bolshoy Poluisky Sor. Mas o garoto, que morreu entre seus seis ou sete anos de idade, estava disposto de uma forma nunca antes vista: usando um caldeirão como capacete. Além disso, ele também foi enterrado com uma faca de ferro, o que, segundo os pesquisadores, indica que ele deveria estar armado para sua vida após a morte.

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5. Capacete grego-ilírio em tumba de guerreiro

Crédito: Divulgação - Museus de Dubrovnik

Escavações realizadas no começo deste mês em caverna em Zakotarac, na Croácia, revelaram o túmulo de um guerreiro do século 4 a.C. Mas não foi só isso: dentro dele, estava um artefato ainda mais impressionante, capacete feito de bronze do tipo grego-ilíria. O esqueleto do guerreiro também foi descoberto, além de o de uma mulher que usava uma pulseira de bronze. Os pesquisadores localizaram ainda um tesouro de armas de ferro, que consistia em lanças e facas. 

Saiba mais sobre a descoberta aqui.


6. Mais de 60 esqueletos de mamutes no México

Uma das equipes de escavação desenterram uma cabeça de mamute / Crédito: Divulgação - INAH

Durante uma obra em Santa Lucia, no México, trabalhadores encontraram ossadas, que mais tarde revelaram ser mais de 60 restos mortais de mamutes. A descoberta foi feita em maio deste ano, em três lugares diferentes da região. O mais impressionante é a proporção gigante dos animais, que provavelmente morreram devido ao atolamento na lama, ficando presos nas margens de um antigo lago chamado Xaltocan.

Saiba mais sobre a descoberta aqui.


7. Estudo de esqueleto de casal enterrado junto

Crédito: Divulgação - Projeto de Escavações Bethsaida

Embora essa descoberta tenha sido feita no ano de 2010, os resultados da análise dos esqueletos descobertos no sítio arqueológico de Betsaida, Israel, só foram revelados agora. Segundo os pesquisadores, os instigantes restos mortais podem revelar um 'casal' enterrado há aproximadamente 3 mil anos. Eles foram apelidados de “Romeu e Julieta”, mas ainda não se sabe quem eles são e se, de fato, eram um casal. O que se sabe é que um deles era de um jovem de 17 anos e o outro de uma mulher de 14 anos. 

 Saiba mais sobre a descoberta aqui.


8. Lhamas 'mumificadas' e sacrificadas pelos incas no Peru

Crédito: Divulgação - Antiquity

Pela primeira vez, em outubro deste ano, pesquisadores descobriram múmias naturais de quatro lhamas que sacrificadas para deuses pelos incas. Os animais, enfeitados com pulseiras e cordões, foram mortos entre os anos de 1432 e 1459 d.C. e descobertos em Tambo Viejo, um antigo centro inca. Os especialistas consideram os sacrifícios de lhamas um tipo muito peculiar, realizados para garantir boas colheitas, vitórias nas guerras, rebanhos com saúde e, ainda, domar a população de territórios pré-conquistados.

Saiba mais sobre a descoberta aqui.


9. Esqueletos de casal guerreiro de 2,5 mil anos na Sibéria

Crédito: Divulgação

Na Sibéria, na Rússia, quatro esqueletos bem preservados datados de 2,5 mil anos atrás foram descobertos, em setembro deste ano. Entretanto, o que surpreendeu os especialistas é que provavelmente os restos tratavam-se de um casal de guerreiros, seu bebê e uma serva, que faziam parte da civilização cita. Além dos ossos, foram identificados ainda artefatos que pertenciam aos dois, como vasos, frascos de comida, machados e adagas de bronze.

Saiba mais sobre a descoberta aqui.


10. Análise de múmia de filhote de lobo do Ártico Antigo

Crédito: Divulgação - Governo de Yukon

Um mineiro foi responsável por encontrar, em 2016, uma múmia de gelo de uma loba filhote no permafrost do território de Yukon, no Canadá. Ainda que a descoberta tenha acontecido há quatro anos, os estudos completos sobre a saga do animal foram divulgados somente em 2020. O corpo foi congelado entre 56 e 57 mil anos, tendo vivido durante a Idade do Gelo e a filhote morreu entre os seus 6 e 7 meses de idade. Os pesquisadores descobriram ainda que a raça do animal era uma ancestral às dos lobos modernos, já extinta.

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