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Curiosidades / Egito Antigo

Cidade de Ouro Perdida: 5 fatos sobre uma das maiores descobertas egípcias dos últimos séculos

Segundo professora de egiptologia, a última vez que algo tão valioso foi encontrado, foi a tumba do Faraó Tutancâmon, em 1922

Redação Publicado em 29/10/2021, às 11h00

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Fotografia aérea da cidade perdida - Divulgação/Zahi Hawass/Facebook
Fotografia aérea da cidade perdida - Divulgação/Zahi Hawass/Facebook

No ano passado, o mundo foi surpreendido por uma descoberta arqueológica realizada no Egito. Em outubro de 2020, o Ministério de Antiguidades do Egito anunciou a identificação de 59 sarcófagos de possíveis sacerdotes, que estavam totalmente selados, totalizando 2.500 anos fechados.

Embora o episódio tenha sido surpreendente, escavações continuam sendo feitas em localidades diferentes do país, revelando artefatos impressionantes a todo o tempo. Ainda estamos no primeiro semestre de 2021, mas arqueólogos já encontraram o que pode ser a maior descoberta do ano.

Entenda mais sobre a descoberta em 5 curiosidades separadas pela AH.

1. Primeiro, o que foi descoberto?

Fotografia de construções tirada na cidade perdida / Crédito: Divulgação 

Arqueólogos descobriram em uma escavação recente, cujos resultados foram divulgados ao público no último dia 8, a famosa “Cidade de Ouro Perdida”, fundada pelo rei Amenhotep III, um dos mais poderosos faraós do Egito Antigo.

A região, que está onde atualmente é a cidade de Luxor, no Egito, funcionou como um verdadeiro centro administrativo e industrial há mais de 3 mil anos, antes de ser completamente coberta por areia.


2. Artefatos e construções

Fotografia tirada na cidade perdida / Crédito: Divulgação 

A cidade foi identificada principalmente por meio de suas construções: foram encontrados um distrito residencial, uma padaria ampla, um cemitério de extensão ainda desconhecida, casa de tijolos de barro, entre outras instalações.

No entanto, artefatos menores chamaram a atenção dos pesquisadores, que participavam da expedição conduzida pelo egiptólogo Zahi Hawass. Alguns exemplos são moldes de fundição usados para criar amuletos, anéis, escaravelhos, tijolos de barro com o selo do faraó, cerâmica e muito mais.


3. O que Zahi Hawass falou sobre

Fotografia de amuleto encontrado na cidade perdida / Crédito: Divulgação 

Zahi Hawass é um dos maiores egiptólogos da atualidade e esteve intimamente envolvido com a descoberta. Ele liderou a equipe de arqueólogos responsável pela escavação e deu algumas entrevistas falando sobre o tema. Ao site Ahram Online, ele disse:

“Muitas missões estrangeiras procuraram esta cidade e nunca a encontraram. As ruas da cidade são ladeadas por casas e algumas de suas paredes têm até 3 metros de altura”, afirmou. O especialista também relatou à ABC News que a cidade está em “boas condições de preservação, com paredes quase completas e salas cheias de ferramentas da vida diária".


4. Importância da descoberta

Fotografia de ossos tirada na cidade perdida / Crédito: Divulgação

Ainda que tenha ocorrido há pouco tempo, a descoberta já é considerada uma das mais importantes de toda a história do Egito. Isso porque arqueólogos tentam encontrar a famosa cidade há muito tempo, mas nunca foram capazes de identificá-la de fato.

Quem falou sobre isso foi a professora de egiptologia Betsy Brian, ao Ahram Online. Ela disse: “A escavação desta cidade perdida é a segunda descoberta arqueológica mais importante desde o túmulo de Tutancâmon. Ela nos dará um raro vislumbre da vida dos antigos egípcios na época em que o império era mais rico”.


5. E agora?

Cientista Zahi Hawass em sua descoberta próximo a Luxor, no Egito / Crédito: Getty Images

As escavações começaram a ser feitas em setembro do ano passado e passaram a revelar a cidade apenas recentemente. Antes disso, 60 missões arqueológicas buscaram a cidade e voltaram sem sucesso, segundo o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri.

Portanto, é possível dizer que levará tempo para que os pesquisadores identifiquem, de fato, tudo que há na região. Hawass já estimou:

"Esta é uma cidade completa, ela é considerada o maior assentamento jamais descoberto [...] O trabalho vai durar pelo menos 10 anos, pois precisamos escavar toda a cidade, assim como a área dos templos".

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