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5 momentos constrangedores do Oscar

A premiação já passou por episódios que a Academia preferia ver esquecidos

Thais Uehara Publicado em 04/03/2018, às 07h02 - Atualizado em 17/10/2018, às 16h58

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Oscar - Reprodução
Oscar - Reprodução

Estamos a 89 anos da primeira premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em 1929. Tempo suficiente para muitas situações insólitas terem vez. A seguir, cinco das piores delas. 

5. UM LARÁPIO LEVOU O OSCAR

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Em 1937 a atriz Alice Brady venceu o Oscar como melhor atriz coadjuvante em In Old Chicago, mas não estava presente para receber por conta de um tornozelo quebrado. Um homem na plateia se levantou, afirmou que receberia em nome dela, pegou o prêmio, fez os agradecimentos... e se escafedeu. Quando a atriz questionou a Academia sobre onde estava seu Oscar, tiveram que admitir que caíram na lábia de um larápio. Outro prêmio foi criado e entregue a ela. Até hoje ninguém sabe quem era o ladrão ou onde está a placa. Sim, placa: coadjuvantes não ganhavam estatuetas até depois da Segunda Guerra.

4. MARLON BRANDO MANDA UMA MENSAGEM

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No ano de 1973, o ator Marlon Brando foi premiado como melhor ator por Don Corleone em O Poderoso Chefão. Na hora que foi chamado ao palco, a atriz indígena Sacheen Littlefeather subiu em seu lugar, vestida em roupas típicas apaches, não só recusando o prêmio, como fazendo um protesto em seu nome. Sacheen discursou: "A comunidade cinematográfica tem sido tão responsável quanto outra qualquer por degradar o índio e ridicularizar seu caráter, descrevendo-o como selvagem, hostil e do mal". Era uma improvisação: o discurso que Brando havia preparado tinha 15 páginas, mas um produtor ameaçou tirar Sacheen à força se falasse mais que um minuto. Roger Moore, o fanfarrão James Bond que lutou no bondinho do Pão de Açúcar, estava apresentando o prêmio e levou a estatueta para casa. A Academia mandou um segurança armado para retirá-lo. 

3. OSCARES FAJUTOS

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Durante a Segunda Guerra Mundial, o bronze banhado a ouro dos prêmios se tornou impraticável. O governo desviou a produção de metais para a guerra. Mesmo que conseguissem, seria considerado impatriótico.. A Academia teve se virar com estatuetas de gesso pintado por três anos — que pareciam tão fuleiras quando é de se imaginar. Quando a guerra terminou, todos os que ganharam os oscars fajutos foram convidados a trocá-los por estatuetas convencionais de metal. Dois deles não foram trocados e, se alguém achar, provavelmente devem valer hoje mais que os oficiais.

2. ANGELINA JOLIE AMA MUITO SEU IRMÃO

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Em 2000, ela concorria a melhor atriz coadjuvante por seu papel-revelação em Garota, Interrompida. Seu irmão James Haven a acompanhou. Ela levou a estatueta e, em seu discurso, afirmou: "Eu... Eu estou em choque... E também estou muito apaixonada pelo meu irmão!". E, descendo do palco, tascou um mais que selinho na boca do sangue de seu sangue. Quem não falou em incesto achou no mínimo desconfortável. Em 2004, ela se explicou à revista People: "Em primeiro lugar, somos os melhores amigos. E não foi um beijo de língua. É uma decepção que algo tão bonito e puro tenha se tornado um circo".

1. O PELADÃO

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O anfitrião David Niven estava apresentando o Oscar em 1974,quando um homem completamente nu (exceto por uma área considerável de sua face coberta pelo majestoso bigode) correu pelo palco com as mãos fazendo um sinal de paz. Era Robert Opel, um artista conceitual, fotógrafo e ativista dos direitos dos homossexuais. Niven não se abalou:

Muito bem, damas e cavalheiros, isso estava quase destinado a acontecer... Mas não é fascinante pensar que provavelmente a única gargalhada que esse homem terá em sua vida foi por tirar a roupa e mostrar sua pequenez?

Boatos correram que os produtores da premiação teriam facilitado o acesso ao palco como um golpe de publicidade. Opel virou uma celebridade passageira, mas teve um fim trágico. Morreu cinco anos depois, em 1979, num assalto a mão armada em seu estúdio em San Francisco.