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Curiosidades / Holocausto

De Anne Frank a O contador de Auschwitz: Veja 5 produções sobre o Holocausto

Separamos filmes e documentários que contam histórias de pessoas que vivenciaram os horrores da Alemanha Nazista; confira

Isabela Barreiros Publicado em 12/08/2020, às 16h53 - Atualizado em 09/02/2022, às 17h46

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Divulgação do documentário #AnneFrank – Vidas Paralelas (2019) - Divulgação/Netflix
Divulgação do documentário #AnneFrank – Vidas Paralelas (2019) - Divulgação/Netflix

Em pleno século 21, o Brasil se deparou na última semana com esdrúxulas declarações de personalidades midiáticas que apoiam os horrores do Holocausto e seus desdobramentos na sociedade. 

Além de livros, filmes, documentários e séries são cruciais para conhecer histórias de vítimas do regime liderado por Adolf Hitler. Abaixo, separamos obras cinematográficas que relembram o período sombrio da História. 

1. #AnneFrank – Vidas Paralelas

Crédito: Divulgação/Netflix

Essa é uma das produções mais recente sobre o Holocausto disponibilizada pela Netflix, no mês passado. Dirigida por Anna Migotto e Sabina Fedeli, #AnneFrank – Vidas Paralelas (2019) é uma narrativa que relata os horrores vivenciados por Anne e sua família durante o período da Alemanha Nazista.

A história é guiada pela vencedora do Oscar Helen Mirren, que utiliza os escritos do diário da jovem judia para recontar os acontecimentos da vida da menina. O filme italiano também narra a vivência de mais cinco sobreviventes do holocausto: Arianna Szörenyi, Sarah Lichtsztejn-Montard, Helga Weiss e as irmãs Andra e Tatiana Bucci

Todas as mulheres eram apenas crianças na época, e, vivas hoje, representam a história dos que sobreviveram às crueldades dos nazistas. Ao participarem do documentário, dão força à história contada, tendo como resultado uma produção tocante e essencial.


2. O contador de Auschwitz

Crédito: Divulgação

Esse documentário se baseia na história de Oskar Gröning. Membro da SS, o alemão trabalhava em Auschwitz, onde era responsável por contabilizar e registrar o dinheiro dos prisioneiros do campo quando chegavam. Foi assim que ele ganhou o apelido de "O Contador", que dá título à produção.

O filme explora o período de julgamento de Gröning, que aconteceu entre 2015 e 2018. Além disso, é um importante retrato da relação do povo alemão com o período histórico em que ocorreu o Holocausto, considerado os anos mais vergonhosos do país. 70 anos depois, ainda é preciso contar essas histórias para que os horrores não sejam nunca esquecidos.


3. Amarga Sinfonia de Auschwitz

Crédito: Divulgação

Para entender de fato a história dos judeus que vivenciaram o Holocausto, é imprescindível conhecer narrativas individuais sobre pessoas que passaram pelo período da Alemanha Nazista. Em Amarga Sinfonia de Auschwitz (1980), do diretor Daniel Mann e do roteirista de Arthur Miller, vemos a saga de uma violinista judia enviada para Auschwitz.

O longa-metragem é inspirado na história de Fania Fénelon, uma musicista judia que sobreviveu ao alojamento da Orquestra Feminina de Auschwitz. No filme, a protagonista é obrigada a tocar música para nazistas e prisioneiros do campo de concentração que estão se dirigindo às câmaras de gás.


4. A Lista de Schindler

Crédito: Divulgação

Talvez um dos mais famosos filmes sobre a temática do Holocausto, A Lista de Schindler (1993) foi dirigido por Steven Spielberg e é baseado em uma história real. A produção conta a trajetória de Oskar Schindler, um empresário da época do nazismo na Alemanha. Ele fazia parte do Partido Nazista, mas sua vida dá uma guinada diferente.

Schindler passa a se arriscar para salvar pessoas que viviam em campos de concentração na Polônia ocupada por nazistas, empregando-as em sua fábrica. De fato, o homem chegou a ajudar mais de mil judeus durante um dos piores períodos da História do país, sendo protagonista de uma narrativa emocionante.


5. Numerado

Crédito: Divulgação

Nesse documentário de Dana Doron e Uriel Sinai, entramos em contato com histórias de muitas pessoas que foram prisioneiras no campo de concentração em Auschwitz e sobreviveram aos horrores do nazismo. No local, porém, eram marcados com algo que ia além da experiência: números de série eram tatuados primeiro no peito e depois no braço esquerdo.

Acredita-se que os nazistas tenham marcado pelo menos 400 mil pessoas tanto em Auschwitz quanto nos campos menores. A narrativa da produção é firmada a partir dos relatos dos sobreviventes tatuados — tanto judeus quanto não judeus. Porque eles eram tatuados e quais significados esses números tiveram ao longo dos anos? É isso que Numerado (2012) tenta explicar.