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Curiosidades / Cultura

5 vezes em que Madonna cutucou o machismo que habita em nós

De sexualidade feminina à gravidez na adolescência, a Rainha do Pop sempre explorou assuntos pouco citados pela sociedade conservadora

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 21/08/2021, às 10h43

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Madonna durante performance no 57th Annual GRAMMY Awards em 2015 - Getty Images
Madonna durante performance no 57th Annual GRAMMY Awards em 2015 - Getty Images

Madonnalançou a lendária música “Like a Virgin” há 37 anos e, desde então, continua instigando discussões, causando polêmicas e, principalmente, constrangendo o machismo e outros preconceitos que ainda permeiam nossa sociedade, como a LGBTfobia, por meio de seus singles, clipes, performances e posicionamentos.

Muito além de “rainha do pop”, Madge se tornou um símbolo de luta contra discursos de ódio e discriminações.

Madonna durante apresentação /Crédito: Getty Images

Começando sua carreira em um período ainda bastante preconceituoso, ela conseguiu se erguer expondo aquilo que não queriam que fosse mostrado, especialmente os traços do conservadorismo. 

A redação do site Aventuras na História separou 5 histórias que mostram como Madonna incomodou uma sociedade conservadora e explicitou o machismo. 

1. ”Like a Virgin”

A cantora americana causou um frenesi com o lançamento de “Like a Virgin” em 1984. O verso "como uma virgem tocada pela primeira vez" passou a ser reproduzido não somente nos Estados Unidos, mas também em todo o mundo e, com a performance na MTV, causou polêmica, como imaginado para Madonna.

Ela estava usando um vestido de noiva e um cinturão onde lia-se “Boy Toy”, que pode ser traduzido para “brinquedinho”, se esfregando no chão do palco. Na época, a apresentação teve enorme repercussão e conservadores afirmavam que a artista estava fazendo uma apologia ao sexo antes do casamento.


2. "Papa don't preach"

Madonna é conhecida por não ser muito chegada de figuras religiosas, já tendo sido criticada inclusive por papas. Com a canção "Papa don't preach", de 1986, Madge começou essa turbulenta relação, ao criticar a Igreja Católica e sua luta contra a legalização do aborto. 

No refrão da música, ela canta: "Papai, não passe sermão. Estou com um problemão. Papai, não passe sermão. Eu tenho perdido o sono. Mas eu me decidi. Eu vou ficar com o meu bebê. Vou ficar com o meu bebê". Além de ter dedicado composição ao papa, a artista fez referência à gravidez na adolescência, assunto bastante tabu.


3. "Justify my love"

O sexo também era prática comum nos videoclipes de Madonna, assim como explorar suas fantasias, expor suas vontades e se comportar da maneira que quisesse na cama, o que incomodava a sociedade conservadora. Em 1990, ela lançou "Justify my love", onde ousou um pouco mais, com homossexualidade, bissexualidade, sadomasoquismo e outras práticas sexuais.

Os temas fizeram com que o vídeo fosse censurado, tornando- se o primeiro a passar por controle na história da MTV. A Rainha do Pop se defendeu na época no programa Nightline, da ABC, afirmando.

“Eu gostaria de abordar toda a questão da censura na televisão. Onde traçamos a linha em geral? Eu traço o limite em termos do que eu acho que pode ser visto na televisão. Eu traço o limite entre violência, humilhação e degradação”.

4. Sex Book

Imagem colorizada digitalmente de Madonna no livro 'Sex' / Crédito: Divulgação

A censura, a polêmica e a difamação não faziam com que Madonna recuasse; na verdade, ela só foi mais adiante, defendendo ainda mais os seus ideais. Dois anos depois de "Justify my love", Madge decidiu levar tudo que estava representado no videoclipe para um livro de fotografias.

No livro “Sex”, que contou com imagens tiradas pelo fotógrafo Steven Meisel, a artista expôs tudo o que queria e acreditava na temática do sexo. Em saunas gays, clubes de sadomasoquismo, piscinas e outros lugares, ela mostrava a liberdade sexual a partir de fetiches, fantasias e o que mais quisesse.


5. Mulher do Ano

Com uma longa carreira, Madonna continua tendo relevância ainda nos dias de hoje com seu discurso feminista que prega por igualdade de direitos. Em 2016, ela foi nomeada pela revista americana Billboard como “Mulher do Ano” e agradeceu ao prêmio com um discurso emocionante, no qual destacou os obstáculos que teve que enfrentar ao ser uma mulher que fez música como queria.

“Não há regras se você é um garoto. Há regras se você é uma garota”, disse a cantora. “Se você é uma garota, você tem que jogar o jogo. Você tem permissão para ser bonita, fofa e sexy. Mas não pareça muito esperta. Não aja como você tivesse uma opinião que vá contra o status quo. Você pode ser objetificada pelos homens e pode se vestir como uma prostituta, mas não assuma e se orgulhe da vadia em você. E não, eu repito, não compartilhe suas próprias fantasias sexuais com o mundo. Seja o que homens querem que você seja, e mais importante, seja alguém com quem as mulheres se sintam confortáveis por você estar perto de outros homens. E por fim, não envelheça. Porque envelhecer é um pecado. Você vai ser criticada e humilhada e definitivamente não tocará nas rádios”.


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