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Curiosidades / Arqueologia

50 anos depois: o turista se arrependeu de ter furtado artefato de Pompeia

O mês de fevereiro começou com um episódio inacreditável revelado através das redes sociais do diretor-geral da Superintendência Arqueológica de Pompeia

Giovanna Gomes Publicado em 07/02/2021, às 08h00

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O artefato foi roubado há 50 anos - Divulgação/Instagram
O artefato foi roubado há 50 anos - Divulgação/Instagram

A cidade de Pompeia, localizada na atual Itália, fascina a muitos amantes de história ao redor do mundo. O local tomado pelas cinzas do vulcão Vesúvio parou no tempo, já que ainda hoje abriga grande quantidade de artefatos arqueológicos e, até mesmo o formato das vítimas que morreram durante o evento ocorrido em 79 d. C.

É praticamente um retrato do momento em que eles se depararam com a fúria do vulcão. E devido à rica diversidade, o local atrai, há muito tempo, diversos turistas. Porém, ao longo dos anos, alguns deles acabaram por furtar peças do sítio arqueológico.

Um desses casos foi recentemente descoberto após uma pessoa, cuja identidade permanece desconhecida, decidiu devolver um item que subtraíra do local numa visita realizada 50 anos atrás.

Restos mortais cobertos pelas cinzas em Pompeia / Crédito: Divulgação

A devolução 

O episódio inacreditável foi revelado na última quarta-feira, 3, quando o diretor-geral interino da Superintendência Arqueológica de Pompeia fez uma publicação nas redes sociais. Segundo Massimo Ossana, um turista devolveu uma peça de Pompeia, que havia sido furtada há 50 anos.

O objeto representa uma escultura de um rosto feminino que fazia parte da decoração dos tetos das antigas residências de famílias ricas que viviam no local. O item, feito à base de argila, possui cerca de 10 centímetros. Muito belo, por sinal.

Junto ao artefato devolvido havia um bilhete escrito em italiano que dizia: "Há 50 anos, eu retirei esse fragmento de uma casa de Pompeia. Eu me envergonho e o devolvo ao proprietário. Desculpa!”

Bilhete deixado pelo turista / Crédito: Divulgação/ Instagram

O diretor, porém, comentou que esse tipo de situação não é tão incomum como podemos imaginar. "Às vezes, retornam por correio, quase semanalmente", afirmou em seu perfil.

Antigamente, a fiscalização do local não era muito eficaz, sendo muito menor do que hoje em dia, além disso, não havia uma cultura que valorizasse tanto o local histórico.

A peça foi levada até o acervo no qual estão guardados os demais itens do sítio arqueológico que um dia foram furtados e depois devolvidos à Superintendência Arqueológica.

As ruínas

No ano de 79 d.C., uma verdadeira tragédia acometeu os moradores de Pompeia. A cidade, que hoje engloba o território italiano, fazia parte do Império Romano e sofreu com a erupção do vulcão Vesúvio, que teve início no dia 24 de agosto e se estendeu por vários dias.

Ruínas de Pompeia / Crédito: Pixabay

De acordo com a Escola Britannica, de início, gases tóxicos foram liberados, asfixiando diversos moradores locais.

Depois, o território foi coberto por cinzas e pedras. O evento foi tão violento que, quando terminou, uma camada de resquícios da erupção entre 6 e 7 metros de profundidade havia soterrado a cidade.

Porém, com o intenso trabalho dos historiadores e arqueólogos ao longo de vários anos, Pompeia foi desenterrada. Por isso, hoje em dia, os turistas podem visitar as ruínas das casas, templos religiosos, banhos públicos entre outros locais que faziam parte do cotidiano da população de local.


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