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Curiosidades / Egito Antigo

A extraordinária múmia de Ramsés III, o último grande faraó do Egito

Encontrado em um surpreendente estado de conservação, o cadáver do governante revelou uma morte cruel

Nicoli Raveli Publicado em 04/03/2020, às 08h00

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Uma tomografia revelou ferimentos na garganta, esôfago e dedo do pé do faraó - Daily Mail
Uma tomografia revelou ferimentos na garganta, esôfago e dedo do pé do faraó - Daily Mail

Pertencente à vigésima dinastia do Egito, Ramsés III nasceu na cidade de Tebas. O governante foi responsável pela tirania exercida sobre os hebreus e também pela emigração da civilização. Conhecido como o último grande faraó, ele foi obrigado a enfrentar as guerras externas. Seu governo, que durou 31 anos, passou por inúmeras adversidades econômicas e conflitos internos.

Sua morte causou muita curiosidade aos estudiosos. De acordo com uma pesquisa de Zahi Hawass, egiptólogo, o faraó morreu logo após a garganta ser cortada. "O ferimento grande e profundo no pescoço deve ter sido causado por uma faca afiada ou outra lâmina", revelou a equipe em um documento sobre suas descobertas.

As pesquisas mais recentes do grupo sugerem que ele foi assassinado. Hawass e Sahar Saleem, radiologista da Universidade do Cairo, realizaram uma tomografia computadorizada e descobriram que o dedo do pé de Ramsés III também havia sido cortado, desta vez com uma arma diferente, um machado. 

Ramsés III governou de 1186 a 1155 aC / Crédito: GettyImages

Foi constatado que alguns documentos antigos relatavam que sua morte foi planejada por membros do harém do rei, mas não está confirmado que o esquema de assassinato foi concluído. 

Para chegar a uma conclusão, especialistas realizaram tomografias na múmia e, além da ferida no pescoço e no dedo do pé, havia cortes no esôfafo e nos grandes vasos sanguíneos, resultando em uma morte instantânea.

Ao ser mumificado, seis objetos foram colocados no embrulho ao redor do pé esquerdo, no qual faltava um dedo, e na garganta que havia sido cortada. Segundo Salem e Hawass, esses objetos foram posicionados para promover a cicatrização na vida após a morte. 

Além disso, acredita-se que o corpo do príncipe Pentawere, filho do faraó, foi encontrado. Textos antigos sugerem que a conspiração contra Ramsés III foi liderada pela rainha Tiye, uma de suas esposas e pelo próprio filho, Pentawere. De acordo com os mesmos relatos, o príncipe foi considerado culpado e tirou a própria vida, mas seu corpo ainda não foi definitivamente identificado.


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