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Curiosidades / Personagem

Aos trancos e barrancos: como foi a carreira de Freddie Mercury sem o Queen?

Uma vez conhecido como líder da banda, o vocalista decidiu tentar a carreira solo. Com dois discos, ele comemorou sucessos e teve que superar alguns fracassos

Pamela Malva Publicado em 17/04/2020, às 09h00

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Freddie Mercury durante apresentação - Getty Images
Freddie Mercury durante apresentação - Getty Images

Com um arranjo vocal singular e uma personalidade feita para os palcos, Freddie Mercury não demorou muito para conquistar o mundo ao lado do Queen. Desde que se uniram, no início da década de 1970, o grupo estava destinado ao sucesso.

Criadores de músicas que ficaram para a história, os membros do Queen tinham uma relação próxima, apesar das eventuais brigas. Provavelmente por isso, a química entre os músicos, presente em todas as apresentações, era contagiante.

A bela carreira, lotada de sucessos e de muitos fãs, entretanto, começou a sofrer quando o álbum Hot Space teve uma aceitação diferente do esperado, em meados de 1982. Dalí em diante, os artistas decidiram dar um tempo com a banda.

Foi assim que os quatro integrantes do Queen passaram a investir seus talentos em carreiras solo. Com suas polêmicas, escolhas ousadas e gêneros musicais distintos, Freddie traçou uma das trajetórias que mais chamaram atenção.

Capa do primeiro disco de Freddie / Crédito: Divulgação

As primeiras experiências

Mesmo durante os trabalhos com o Queen, Freddie sempre quis experimentar músicas mais disco, aquelas com ritmos mais dançantes. Na banda de rock, entretanto, ele nunca pôde explorar tais vontades.

Por isso, quando deu início à sua carreira solo, Freddie agarrou a nova oportunidade com unhas e dentes. Assim, o cantor começou a trabalhar em seu primeiro disco solo, em meados de 1983.

O artista, todavia, não foi o primeiro da banda a lançar seu nome solo nas paradas. Segundo a Billboard, foi Roger Taylor, o baterista do Queen, quem primeiro lançou um disco autoral, o Fun in Space, em 1981.

Em abril de 1985, foi a vez de Freddie lançar Mr. Bad Guy. Escrito e produzido pelo próprio cantor, o novo disco vinha com canções como I Was Born to Love You e contava uma história completamente diferente das obras do Queen.

Dedicado aos gatos do vocalista, Jerry, Tom, Oscar e Tiffany, o álbum vendeu apenas 160 mil cópias. E, ao contrário do que foi contado no filme Bohemian Rhapsody, o disco nunca realmente ameaçou a relação entre o cantor e a banda.

A carreira solo de Freddie, contudo, não começou com o pé direito e o primeiro single dele, Love Kills, foi considerado um desastre. A música, escrita para o filme Metropolis, chegou a ser indicada para o Framboesa de Ouro, como Pior Música Original, em 1985.

Freddie e um de seus gatos / Crédito: Wikimedia Commons

A volta do Queen

Antes mesmo que Mr. Bad Guy fosse lançado, Freddie se reuniu aos companheiros do Queen e, juntos, eles produziram um novo disco. Com sucessos como I Want to Break Free, Radio Gaga e Hammer to Fall, o álbum The Works foi lançado em 1984.

Amado por todo fãs em todo o mundo, o novo CD sofreu severos boicotes quando chegou aos Estados Unidos. Com uma população majoritariamente conservadora, o país não viu o novo trabalho da banda com bons olhos.

Da noite para o dia, o Queen, que era um dos grupos mais bem ranqueadas nos EUA, viu sua popularidade cair drasticamente. Ainda assim, The Works conseguiu atingir a 23ª colocação nas paradas norte-americanas.

No fim, o disco tão detestado nos EUA abriu portas para a banda que ficaram marcadas na história. Foi na turnê de The Works que o Queen emocionou centenas de milhares de pessoas em uma apresentação lendária no primeiro Rock in Rio.

O segundo disco

Com saudades dos experimentos que fazia, Freddie voltou a produzir suas próprias músicas mesmo depois do último show da banda de rock, em 1986. Ele tinha diversos projetos em mente e nem mesmo a AIDS poderia atrapalhar.

Barcelona, o segundo disco de Freddie / Crédito: Divulgação

No que seria a parceria mais icônica de todos os tempo, Freddie e Michael Jackson apertaram as mãos e passaram a compor músicas juntos, unindo dois mundos distintos. A parceria era uma grande promessa e poderia até virar um disco.

A dupla, entretanto, nunca chegou a lançar um álbum graças a certos obstáculos encontrados ao longo do caminho. Segundo alguns relatos, os dois cantores teriam cancelado os duetos porque Freddie usava cocaína demais.

Outros dizem que a iniciativa de quebrar o acordo veio do próprio vocalista do Queen. De acordo com Jim "Miami" Beach, empresário da banda, Freddie teria ficado furioso com Michael Jackson quando o astro pop levou uma lhama para um de seus ensaios.

O segundo disco de Mercury foi finalmente lançado em 1988. Batizado de Barcelona, o álbum era, mais uma vez, diferente de tudo que o cantor já havia feito e contava com a participação de Montserrat Caballé, uma cantora lírica da Espanha.

Independentemente dos sucessos ou fracassos do cantor em sua carreira solo, a pior parte de tudo, para Freddie, era a solidão. Segundo Reinhold Mack, co-produtor de Mr. Bad Guy, o cantor ficava tão deprimido que ligava para o amigo durante as gravações, pedindo que Mack viajasse até Munich e participasse da produção.


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