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Curiosidades / Personagem

Apetite insaciável e diários eróticos: 5 fatos sobre a vida sexual da Rainha Vitória

A monarca tinha uma vida regada a jantares imensos, muito uísque e sexo constante

Isabela Barreiros Publicado em 07/08/2020, às 15h31

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Retrato da Rainha Vitória - Getty Images
Retrato da Rainha Vitória - Getty Images

1. Excessos

Ilustração das festas da Rainha Vitória / Crédito: Getty Images

Tudo para Rainha Vitória era na base dos excessos: ela comia muito, bebia muito, e sua vida sexual também parecia ser muito ativa. Fora seu intenso paladar por comidas, seu apetite sexual também era impressionante, principalmente levando em conta o período em que viveu.

Embora, na época — e durante muito tempo depois disso, chegando, às vezes, até os dias de hoje —, a abstinência sexual fosse incentivada, tanto para a monarquia quanto para os súditos comuns, isso, de fato, nunca fez parte da vida de Vitória. Ela era a rainha, e poderia fazer o que bem entendia.


2. Relação com Alberto

Vitória e Alberto Saxe-Coburgo-Gota se casaram em 1840. Quando se conheceram, ela escreveu em seu diário particular: “Ele é excessivamente bonito, lindos olhos azuis, nariz requintado e boca tão bonita. Uma figura bonita, larga nos ombros e cintura fina. Meu coração está indo muito bem!”

Os dois tiveram nove filhos juntos, o que demonstra como era a situação do casal no quarto. No parto de seu último filho, seu médico, Sir James Reid, a aconselhou a abandonar a atividade sexual para evitar novas gravidezes. Ela ficou indignada: “Oh Sir James, isso quer dizer que não vou poder mais me divertir na cama?”


3. Maternidade

Rainha Vitória e alguns de seus herdeiros / Crédito: Wikimedia Commons

Vitória teve, sim, nove filhos em apenas 15 anos, mas o que historiadores debatem até os dias de hoje é que ela provavelmente odiava estar grávida. É possível que ela não gostasse de ser mãe, mas ainda existe a ideia de que ela pode ter, de fato, expressado a maternidade de maneira real, ou seja, com seus problemas.

Para a historiadora Tristam Hunt, “ela gostava do lado físico do relacionamento deles [de Vitória e Alberto]”, mas considerava que “a gravidez e os bebês atrapalhavam o sexo”. A rainha até mesmo já escreveu que talvez a gravidez fosse uma “penalidade do casamento” e escreveu que a amamentação era “animalesca”.

"Albert era o verdadeiro amor de sua vida e as crianças estavam lá como produtos secundários desse relacionamento", explica John Plunkett, do Centro de Estudos Vitorianos da Universidade de Exeter. “Em termos de intimidade, ela sentia mais por Albert do que por seus próprios filhos”, disse.


4. Os diários

A Rainha Vitória teve inúmeros cadernos onde escrevia seus pensamentos mais íntimos, que, geralmente, expressavam a verdade sobre o que ela sentia. Muitas vezes, lemos linhas contando sua relação com Alberto, seus problemas com seus filhos, suas vontades e, de maneira geral, sua vida sexual.

Em seu diário particular, logo após a oficialização da sua união com Albert, ela escreveu uma tímida, mas reveladora observação: “não dormimos muito”. Depois disso, os relatos continuaram, cada vez mais picantes. Certa vez, comentou consigo mesma: "Que bonito Albert está em suas brechas de cashmere brancas sem nada por baixo".


5. Traições?

Rainha Vitória já com a sua coroa / Crédito: Wikimedia Commons

Embora amasse intensamente seu marido, Vitória também se envolveu com outras pessoas ao longo de seu casamento. Um dos mais conhecidos foi o caso que teve com o oficial escocês John Brown, entre os outros nobres pelos quais se apaixonara.

O maior choque entre a sociedade vitoriana foi quando, após ficar viúva quando ficou próxima de seu criado, Abdul Karim. Ela havia incorporado o personagem, aparecendo apenas com vestes pretas, em sinal de luto, mas a polêmica da amizade foi tanta que horrorizou imensamente os britânicos.


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