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Curiosidades / Pandemia

Após o coronavírus: Como é a vida nos países que estão aos poucos vencendo a quarentena

Saiba como alguns lugares do mundo já estão retornando gradativamente à normalidade

Penélope Coelho Publicado em 27/05/2020, às 17h00 - Atualizado às 17h16

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Imagem ilustrativa de pessoas usando máscara - Pixabay
Imagem ilustrativa de pessoas usando máscara - Pixabay

O ano de 2020 marca um período difícil para o planeta. Desde o início do ano, o mundo inteiro está enfrentando uma fase sombria para a história. A pandemia de uma nova espécie de coronavírus já matou mais de 350.958 mil pessoas no mundo.

Desde então, os países ao redor do globo estão lutando como podem para evitar que a pandemia se alastre ainda mais. Como maneira de tentar reduzir o contágio, a quarentena entrou em vigor para evitar que mais pessoas morressem ou fossem contaminadas.

O Brasil é um dos países mais atingidos pela doença, sendo o segundo com mais casos de Covid-19, já são 394.507 mil registros de pessoas contaminadas, ficando atrás somente dos EUA. O Estado de São Paulo apresenta a situação mais alarmante do país, com 83.625 mil pessoas contaminadas e mais de 6.200 mil mortes.

Desde o início de março, o Estado vive sob as regras de isolamento social, porém, segundo informações divulgadas pelo governador do Estado, João Dória, na tarde de hoje, 27, a quarentena está preses a entrar em uma nova fase.  

Chamada de Retomada Consciente, a nova quarentena começará em 1 de junho e pretende se manter até o dia 15 do mesmo mês. Essa nova etapa irá sofrer algumas medidas de flexibilização, mesmo que ainda sutis. Algumas atividades econômicas poderão ser retomadas aos poucos, com a intenção de recuperar esse setor do Estado.

Porém, em alguns poucos lugares do mundo, as aberturas graduais já aconteceram há algum tempo, a realidade agora é como esses locais se comportam nessa fase pós-quarentena e como estão enfrentando aquilo que vem sendo chamado de o novo normal.

Nova Zelândia

Liderado pela primeira-ministra Jacinda Ardern, o país se tornou um dos maiores exemplos durante o combate à pandemia. Para que isso acontecesse, a Nova Zelândia tomou algumas atitudes que fizeram toda a diferença.

A estratégia usada para conter a disseminação da Covid-19, foi uma junção de métodos, as mais importantes foram: as medidas rígidas de isolamento social e o sistema de testagem — que foi o segundo maior do mundo, ficando atrás somente da Itália.

Fotografia de Jacinda Ardern, primeira ministra da Nova Zelândia / Crédito: Wikimedia Commons

Nesta semana, a Nova Zelândia informou não apresentar mais casos de pessoas hospitalizadas por coronavírus, mas, continuam mantendo o alerta no país. Até agora foram 1.154 mil casos da doença, com 21 mortes.

Atualmente a população neozelandesa já vive uma vida um pouco mais próxima do que era conhecido anteriormente. Nas últimas duas semanas foram reabertos bares, escolas e outros estabelecimentos sociais.

Hong Kong e Taiwan

Vizinhos da China, esses países foram rápidos para tomarem medidas de contenção contra o novo vírus e agora estão colhendo os frutos.

Assim que a Sars-Cov-2 começou a ultrapassar as fronteiras da China, Hong Kong já colocou em prática táticas de isolamento social. Além disso, a população também se manteve disposta para se isolar voluntariamente.

O país teve 1.066 mil casos confirmados da doença e quatro mortes, registradas até então, o país deixou de registrar novos casos há algumas semanas. Agora, as medidas de quarentena já estão bem mais maleáveis, além disso, as autoridades locais anunciaram um novo projeto que irá distribuir mais máscaras para toda a população do país.

Os salões de beleza e cinema foram reabertos respeitando normas de higiene. E agora, é possível se reunir com até oito pessoas em restaurantes, contanto que as mesas mantenham a distância de um metro e meio.

Pessoas vestindo máscaras em Hong Kong / Crédito: Wikimedia Commons

Já no Taiwan, o primeiro caso de Covid-19 foi anunciado em janeiro, esse fato fez com que rapidamente, as autoridades tomassem atitudes. No dia seguinte, mais de 1 milhão de máscaras foram distribuídas na ilha.

Além das regras de isolamento social e o controle da entrada de turistas no local, Taiwan também contou com um massivo sistema de testes para o coronavírus e teve muito apoio da tecnologia.

O local já tinha um centro de controle de epidemias desde 2003, devido às outras síndromes respiratórias na Ásia — o que foi de extrema importância para o controle do novo vírus. O Taiwan conta com 441 casos de pessoas que foram contaminadas e sete mortes.

Atualmente, a ilha já voltou a realizar algumas atividades, porém sempre com cautela. Nas escolas, por exemplo, as temperaturas das crianças são medidas diariamente. Já é permitido comer fora novamente e os ambientes seguem sendo higienizados com frequência.

As condições de distância de um metro e meio por pessoa continuam. Fora isso, reuniões de trabalho são limitadas a uma quantidade pequena de pessoas. O esporte também voltou, mas, sem a presença de torcedores no estádio.

Dinamarca

Um dos casos de maior sucesso na Europa na batalha contra a Covid-19 é a Dinamarca. As autoridades do país decidiram agir de maneira rápida, diferentemente de outros países europeus.

Desde o dia 11 de março uma série de restrições foram implantadas, aglomerações eram proibidas, fronteiras foram fechadas e a maioria das pessoas passou a trabalhar de casa. A população seguiu as novas normas e isso fez com que o país pudesse retomar algumas atividades pouco tempo depois, no mês de abril.

Desde 15 de abril, crianças com menos de 11 anos puderam voltar a frequentar as escolas e creches do país. Além do mais, o sistema de saúde dinamarquês não ficou sobrecarregado, como vêm acontecendo em muitos outros lugares, inclusive no Brasil.

A Dinamarca registra atualmente 11.426 mil casos de contaminação pelo novo Sars-Cov-2 e 563 mortes causadas pela doença.

Os países citados acima podem servir de exemplo de cidadania para muitas outras nações que enfrentam a pandemia de coronavírus e ainda estão enfrentando o sistema de quarentena e isolamento social.


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