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Curiosidades / Ciência

Medicina precária: Como fazíamos antes do Raio-X?

Descoberta em 1895 pelo alemão Wilhelm Röntgen, a tecnologia mudou a forma de diagnosticar problemas ósseos e tumores

Roniel Felipe e Mariana Teixeira Rodrigues Publicado em 08/11/2018, às 00h30 - Atualizado em 12/06/2021, às 08h00

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Imagem meramente ilustrativa de Raio-X - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa de Raio-X - Getty Images

Muito antes de se descobrir a utilidade dos raios-X, só havia dois jeitos bastante inusitados de saber o que estava acontecendo dentro do corpo humano, caso alguém estivesse machucado ou doente. A primeira alternativa era usar o tato, apalpando as áreas nas quais os pacientes sentiam dores, a fim de diagnosticar o problema.

“Identificava-se o câncer quando o médico tocava o paciente e percebia alguma anomalia. Do contrário, a pessoa morreria sem saber o motivo”, diz Luana Nascimento, doutora em Física Médica pela Universidade Umeå, na Suécia.

A outra opção, muito usada em caso de fraturas e contusões, era o bisturi. Com o paciente aberto, muitas vezes sem anestesia, ficava fácil visualizar o estrago.

A situação só começou a mudar em 8 de novembro de 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) encontrou um novo tipo de radiação ao perceber que os feixes de luz, resultados do choque entre elétrons desacelerados e matérias de grande número atômico, deixavam marcas em filmes fotográficos.

Fotografia do inventor Wilhelm Conrad Röntgen / Crédito: Life / Creative Commons / Wikimedia Commons

“Outros cientistas da época, especialmente os que trabalhavam com tubos de raios catódicos, já haviam observado os efeitos dos raios-X, mas sem perceber que aquele era um novo fenômeno”, afirma Luana. Ao tirar uma chapa da mão esquerda de sua própria esposa, Anna Bertha, Röntgen deu o pontapé inicial para o nascimento da radiologia diagnóstica, já que os raios permitem ver tecidos e estruturas do organismo e ainda ajudam a detectar uma vasta gama de problemas ósseos e tumores.

Tamanho foi o sucesso da descoberta que o cientista recebeu o primeiro prêmio Nobel de Física da História, em 1901. Rapidamente, os bombardeios de radiação ionizante foram usados em shows públicos, que espantavam a platéia com a apresentação inédita de imagens de esqueletos humanos.

Hoje, mais de 125 anos depois, não há clínica ou laboratório que não use aparelhos de raios-X e suas versões mais modernas, como os de tomografia computadorizada.


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