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Como Robocop previu o futuro

O filme dos anos 80 acertou em cheio em muitas previsões

Fábio Marton Publicado em 17/06/2019, às 08h00

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Mr. Murphy, quais são suas diretivas? - Reprodução
Mr. Murphy, quais são suas diretivas? - Reprodução

O ano é 2029. Um policial é quase morto por uma gangue em Detroit é revivido com um corpo robótico. Ele perde suas memórias no processo – e grande parte do drama é descobrir quem era. Mesmo com um cérebro humano, Robocop não é totalmente livre: a programação da parte robótica o impede de tomar certas ações e isso é usado contra ele. 

Os erros são poucos. Um anúncio (hilário) na TV mostra um filtro solar fator 5000, para proteger do buraco na camada de ozônio. O buraco ainda existe, mas uma bem-sucedida campanha do banimento do gás CFC, seu principal causador, tornou a preocupação bem menor que a mudança climática.

O Ford Taurus, o carro dos policiais, fez um baita sucesso nos anos 90, com a ajuda do filme, mas não parece mais tão futurista. Pretoria, na África do Sul, não se tornou uma cidade-estado sob o Apartheid. E a paranoia nuclear, felizmente, perdeu fôlego (ou tinha perdido até o fim do ano passado...).

Do lado certo, tudo indica, é bem possível que a premissa principal, um ciborgue de corpo inteiro, seja possível. Já temos ciborgues, afinal. Pessoas usam implantes computadorizados para restaurar visão e audição.

Próteses podem ser controladas com a mente – notavelmente, certo exoesqueleto que deu um chutinho na Copa passou batido, mas é uma das criações mais revolucionárias de nossos tempos.

Animais já são controlados através de implantes - a barata robótica já é uma realidade. Drones armados, como o ao mesmo tempo hilário e aterrorizante ED-209, também já são realidade. Assim como robôs que andam – e, para constar, ainda se atrapalham com escadas.

Como em Robocop, policiais contam com computadores nos carros – mesmo quando não é um notebook, o celular cumpre a função. 

A mais certeira e triste previsão é que Detroit – na época, ainda a principal cidade no setor automotivo americano – se tornaria decadente e praguejada pelo crime. Após a saída das montadoras ter arruinado a economia local, ela tem um alto índice de homicídios.