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Curiosidades / Crimes

Condenação e injeção letal: por dentro do tétrico corredor da morte

Nos Estados Unidos, o local onde criminosos esperam a hora em que serão mortos, envolve mitos e debates

Penélope Coelho Publicado em 10/05/2020, às 08h00

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Imagem ilustrativa de um corredor de prisão - Unsplash
Imagem ilustrativa de um corredor de prisão - Unsplash

Em alguns países do mundo a pena de morte é um processo legal que ocorre como uma espécie de punição por crimes que foram cometidos pela pessoa condenada. Para uma transgressão levar à pena de morte, a violação cometida tem que ter sido hedionda.

Pagar com a própria vida ainda é algo comum em alguns Estados dos EUA. Isso porque a sentença, o condenado permanece em um local chamado de corredor da morte, esperando o processo ser consumado.

Nos Estados Unidos, devido aos julgamentos demorados e caros, cerca de um quarto dos criminosos que estão na espera, acabam morrendo antes da execução por causas naturais. Mas, afinal de contas, o que é e como funciona o sistema do corredor da morte?

Mitos e verdades

Primeiramente, não existe literalmente a figura de um corredor. Após a condenação, enquanto na espera pelo fatídico dia em que uma injeção letal causará sua morte, os presos são acomodados em celas, tem direito a área com televisão, mesa e chuveiro. Além disso, é permitido que eles estejam fora dos aposentos entre às 7h da manhã e 23h da noite.

O nome corredor da morte veio provavelmente do amontoado de celas dispostas em um corredor. Como esse processo é demorado, os condenados não ficam sem fazer nada. Eles têm à sua disposição, diversas atividades para ocupar a mente. Como, trabalhos na cozinha e lavanderia da cadeia, além de fazerem atividades físicas e participarem de missas e cultos.

Nesse tempo, os prisioneiros podem receber visitas, porém, em condições de afastamento, sempre observadas por policiais. Através de um vidro, com o uso de um telefone — para que as pessoas possam se escutar.

São nesses momentos que os criminosos falam com seus advogados, na esperança de que as apelações tenham dado certo e que sua sentença de morte tenha sido cancelada.

Imagem ilustrativa de algemas / Crédito: Pixabay

Dias finais

Quando finalmente as apelações tem um fim, a data de execução é marcada. Durante, essas últimas semanas da vida de um preso, ele têm algumas garantias. O condenado é levado para um local conhecido como área de vigília, um espaço onde ficará solitário, trancado durante o dia e a noite, sempre observado por um oficial. Só é permitido sair em alguns casos: para o banho, ou, conversas com padres, psicólogos e advogados.

Já bem próximo ao dia em que a injeção letal será injetada, o criminoso tem a autorização do diretor da cadeia, caso queira conversar com sua família sem a necessidade de um vidro.

Com a aproximação da data, o condenado fará sua última refeição, por mais curioso e sádico que isso seja, o local da alimentação fica a uma porta de distância da câmara de execução.

A morte

Eis que chega o dia da execução, a partir de então, alguns procedimentos são tomados. O condenado é amarrado em uma maca, em seus braços são colocados cateteres. Após isso, o prisioneiro tem o direito de dizer suas últimas palavras, que serão registradas.

Logo depois, o criminoso é levado para a câmera onde será executado. Nesse ambiente é permitida a presença de familiares, jornalistas, convidados e até mesmo da própria vítima do condenado, se estiver viva.

A pena de morte é um assunto polêmico, diversas pessoas são contra, enquanto outras são tão à favor que desejam que tal condenação seja permitida em seu país. Durante o período de isolamento no corredor da morte, os presos muitas vezes desenvolvem transtornos mentais, também conhecido como o fenômeno do corredor da morte, uma espécie de estresse traumático.

Discussões éticas são levantadas ao redor do mundo, para saber se tal prática deve continuar nos Estados e países onde a pena de morte é permitida.


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