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Curiosidades / Egito Antigo

Da maldição as relíquias: 5 fatos impressionantes sobre a tumba de Tutancâmon

Desde a abertura, em 1923, os itens e histórias relacionadas a tumba do faraó menino chamam atenção até mesmo dos arqueólogos mais experientes

Wallacy Ferrari Publicado em 23/07/2020, às 07h17

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Tampa do sarcófago de Tutancâmon - Pixabay
Tampa do sarcófago de Tutancâmon - Pixabay

1. Proporções distintas

Problemas de medidas mostram que a morte do faraó não foi planejada ou programada, com uma série de imprevistos ocorrendo em seus ornamentos funerários. Seu caixão foi colocado dentro de dois outros caixões, como se fossem camadas de uma cebola. Um dos caixões, no entanto, não abrigava os pés de Tutancâmon corretamente. A solução encontrada na época foi cortar os dedos para que a estrutura pudesse ser fechada.

Apesar de ser um rei notável, o túmulo do faraó menino também não foi abrigado em uma pirâmide imponente, como as presentes no Vale dos Reis. Do contrário, sua tumba era a menor no local, com a teoria de que ele teria morrido jovem demais para que uma tumba grandiosa fosse concluída. Outra teoria afirma que, com a morte repentina, alguns dos ornamentos funerários eram sobras de seu antecessor, Neferneferuaten.


2. Objetos de ferro

Sendo um metal muito raro, com uma difícil extração e manuseio na época, o ferro era um dos pontos altos da luxúria durante o reinado de Tutancâmon. Em grande maioria extraído de meteoritos, um dos itens favoritos do faraó menino era uma adaga, conhecida como “ferro do céu”. O afiado item ainda tinha um suporte dourado feito com ouro.

Adagas encontradas na tumba onde Tut está instalado / Crédito: Arquivo

A ferramenta cortante não foi a única encontrada em seu sarcófago feita do material precioso; além da adaga, outras 16 lâminas em miniatura, semelhantes a canivetes, um apoio de cabeça e um amuleto foram encontrados tendo o ferro como o principal material em sua composição, porém, sem a riqueza de detalhes presente na adaga.


3. Caixão mais caro da história

Se o luxo na presença de ferro já mostrou o poder de Tutancâmon, a ostentação nos itens de ouro garante ao faraó menino um título indefectível para um líder; seu caixão é considerado o mais caro do mundo. Quando descobertos, dois dos três caixões foram identificados como itens de madeira, porém, cobertos com lençóis de ouro.

Para a surpresa do arqueólogo Howard Carter, o terceiro caixão era feito inteiramente de folhas grossas de ouro batido, protegendo o faraó em uma tumba surpreendentemente cara, até para os dias atuais. Com 1,88 metros de comprimento e pesando 110 quilos, se apenas o ouro fosse extraído para a venda, o objeto teria um valor maior que 5 milhões de reais.


4. Caçador luxuoso

Um dos mais quiméricos itens de faraós por todos os reinados egípcios são os leques de penas, na maioria das vezes abanados por funcionários em retratações. Tutancâmon não poderia ficar de fora; tem um curioso leque, composto de 42 longas penas. O que chamou a atenção dos pesquisadores, entretanto, foi as inscrições no suporte.

Luxuoso leque de penas de avestruz encontrado na tumba do faraó / Crédito: Arquivo

Apesar da deterioração do item, os hieróglifos na haste revelaram que todas as penas foram obtidas pelo próprio faraó, extraídas de avestruzes durante jornadas de caça esportiva no deserto. Além disso, há dois outros desenhos; Tutancâmon em uma carruagem e também com as presas já caçadas.


5. Maldição letal

Uma série de episódios relacionados ao ocorrido fazem com que uma espécie de maldição seja relacionada a abertura de seu caixão. O principal financiador da pesquisa, Lord Carnavon, conseguiu a autorização para a abertura do sarcófago no dia 5 de abril de 1923. No mesmo dia, sua jovem neta faleceu repentinamente. Foi o início de uma sequência de falecimentos relacionados a interação com o sarcófago.

Sir Archibald Douglas Reid, radiologista que realizou radiografias do corpo de Tutancâmon, morreu pouco tempo após ter contato com o faraó. Um milionário norte-americano também tentou perturbar o descanso eterno da múmia; George Jay Gould I decidiu visitar a tumba em 1923, falecendo semanas depois, por desenvolver pneumonia em condições misteriosas. O arqueólogo que examinou a tumba, Howard Carter, faleceu 16 anos após a descoberta, com a saúde muito debilitada em decorrência ao contato com produtos químicos.


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