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Curiosidades / Personagem

De possível assassinato a virgindade: 5 mentiras sobre a vida de Elizabeth I

Através dos séculos, uma série de teorias bizarras sobre a icônica rainha foram reproduzidas

Isabela Barreiros Publicado em 08/01/2021, às 10h00

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A rainha Elizabeth I em uma de suas pinturas mais famosas - Getty Images
A rainha Elizabeth I em uma de suas pinturas mais famosas - Getty Images

1. Escreveu as peças de Shakespeare

A rainha Elizabeth I em retrato oficial / Crédito: Getty Images

Devido ao talento na escrita de Elizabeth I, muitos teóricos da conspiração começaram a propor uma tese de que ela teria sido a verdadeira autora de inúmeras — ou até mesmo todas — as peças de Shakespeare.

 A história é muito provavelmente infundada. Há séculos, estudiosos discutem se as obras do bardo foram realmente escritas por ele ou por um grupo de dramaturgos e poetas, e a rainha da Inglaterra não escapou a essa teoria.


2. Era um homem

É provável que esse seja o mais grotesco e risível mito sobre Elizabeth I. É muito claro, segundo diversas evidências histórias, que a rainha era, de fato, uma mulher, mas muitos chegaram a questionar essa premissa.

Geralmente, os que acreditam nessa teoria levam em conta que as impressionantes habilidades da monarca em liderança, finanças e até mesmo no meio acadêmico somente poderiam pertencer a um homem. Além de falsa, a afirmação ainda é sexista e discriminatória.


3. Matou a esposa de um amante

Retrato de Amy Robsart (à esq.) e Robert Dubley (à dir.) / Crédito: Wikimedia Commons

Robert Dudley era um conde próximo a rainha Elizabeth I. Ela chegou a nomeá-lo como mestre da cavalaria e existiam inúmeros rumores de que os dois tinham uma relação íntima — a soberana até mesmo o chamava de “doce Robin”. No entanto, o homem estava em um relacionamento com Amy Robsart, com quem se casou e passou a residir na Somerset House.

Na manhã de 8 de setembro de 1560, Amy foi encontrada no último degrau, morta aos 28 anos. A conclusão foi de que havia sido um acidente: ela teria caído e quebrado o pescoço nos degraus. Na época, a oposição passou a sugerir que Elizabeth I estaria envolvida, como forma de ter o homem apenas para si, mas isso não era verdade. Segundo o relatório médico, a morte pode ter sido causada por queda acidental ou por um possível suicídio de Amy.


4. Teve uma infância fácil

Ana Bolena, foi a segunda esposa de Henrique VIII e mãe de Elizabeth I. Quando a mulher foi executada após ser acusada de incesto, adultério e alta traição, a filha foi declarada ilegítima. A pequena Elizabeth, então, passou a viver com sua família materna, mas com uma constante troca de guarda, que fez com que ela passasse sua infância e adolescência em casas diferentes.

No entanto, essa parte da família de Elizabeth era menos desfavorecida, o que fez com que sua primeira governanta, Margaret Bryan, pedisse ajuda financeira de parentes e até mesmo de Thomas Cromwell, ministro-chefe de Henrique VIII. Em uma carta, escreveu: “eu imploro que você seja um bom senhor para ela, e que ela possa vestir roupas, pois ela não tem vestido nem saia nem saia, nem linho para avental, nem lenços”.


5. Significado literal de Rainha Virgem

Retrato de Elizabeth já como rainha da Inglaterra e Irlanra / Créditos: Wikimedia Commons

A rainha também é conhecida como “a Rainha Virgem”, o que até hoje levanta um debate se Elizabeth I seria, de fato, uma mulher virgem. Os dados são inconclusivos, mas o que se sabe com certeza é que ela não deixou nenhum herdeiro.

A historiadora Anna Whitelock, da Universidade de Londres, aponta a soberana como “prostituta da Europa”, e diversos livros apontam que ela pode ter tido relações com parceiros como Robert Dudley, Robert Devereux, conde de Essex, e Francisco, duque de Anjou. Outras, porém, afirmam que ela era casada com seu país, ou, ainda, que seria estéril.


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