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Curiosidades / Múmias

Das tatuagens faciais ao recém-nascido enterrado vivo: 5 curiosidades sobre as Múmias de Qilakitsoq

Em 1972, dois irmãos caçadores descobriram, ao acaso, oito corpos preservados de esquimós que morreram há quase 550 anos na Groenlândia

Isabela Barreiros Publicado em 28/08/2020, às 06h00

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Pequeno esquimó congelado - Getty Images
Pequeno esquimó congelado - Getty Images

Múmias são algumas das coisas mais interessantes do mundo. Geralmente, elas são mais encontradas em túmulos e gigantes estruturas funerárias no Egito, visto que os antigos egípcios utilizavam muito a técnica para guardar seus mortos para — quase — toda a eternidade.

No entanto, eles não eram os únicos a praticar a mumificação em cadáveres. Diversos outros corpos já foram encontrados em semelhante estado de conservação, embora com métodos diferentes. Além disso, muitos desses restos mortais não foram nem ao menos tratados intencionalmente: o ambiente em que eles estavam fizeram com que eles fossem preservados.

Confira a seguir 5 fatos sobre as Múmias de Qilakitsoq:

1. Ao acaso

Crédito: Getty Images

Como muitas descobertas arqueológicas ao longo da história, os corpos mumificados, que posteriormente ficaram conhecidos como Múmias de Qilakitsoq, foram encontrados ao acaso. Dois irmãos caçadores, que permaneceram como anônimos, mesmo achando algo impressionante, saíram para realizar atividades banais, realizadas por eles todos os dias.

Mas tudo mudou em uma tarde fria de 1972, quando eles saíram para caçar em uma região da Groenlândia, onde viviam. Naquele dia, eles acabaram se deparando com uma vila que parecia ter sido abandonada na neve. Mais tarde, essa eventualidade se transformaria em uma das mais importantes descobertas já feitas.


2. Primeira análise

Além de encontrar estruturas que demonstravam que o local era uma vila, eles também descobriram algo mais assustador: oito múmias congeladas que foram enterradas no mesmo local. Quando perceberam que se tratava de algo muito antigo, os irmãos imediatamente recorreram às autoridades locais de patrimônio da ilha.

Arqueólogos foram enviados à região para realizar uma investigação inicial, com o intuito de entender o que seria aquilo que foi descoberto. Depois, chegariam à conclusão que se tratava do povoado inuít de Qilakitsoq, cuja vila localizada no oeste da ilha fora abandonada por seus habitantes.


3. Explicação

Mas o que mais intrigava tanto os pesquisadores quanto os irmãos responsáveis pela descoberta era a existência de corpos tão preservados no local. Investigações posteriores revelaram que esses cadáveres não foram submetidos a nenhum tipo de mumificação consciente: na verdade, isso aconteceu naturalmente.

Acredita-se que o frio excepcional da Groenlândia tenha preservado praticamente todo o corpo daquelas pessoas. Assim, elas foram mantidas quase intactas por meio do congelamento mesmo séculos depois de terem sido depositadas no local.


4. Informações sobre as múmias

Detalhe de tatuagem no rosto da múmia / Crédito: Getty Images

Ainda falta um detalhe importante sobre os corpos, considerados múmias, encontrados na Groenlândia: quando essas pessoas morreram? Análises aprofundadas realizadas tanto no local quanto nos cadáveres, que foram feitas com muito cuidado para não os deteriorar, revelaram que elas morreram por volta de 1475. 

Os pesquisadores assinalaram que os corpos pertenciam a seis mulheres, um menino e um bebê recém-nascido, que foram encontrados em uma sepultura repleta de objetos datados também do período, como roupas de pele de rena. Além disso, marcas foram observadas nos restos mortais, como tatuagens que estavam nos rostos das próprias múmias.


5. Detalhe macabro

Bebê inuit / Crédito: Wikimedia Commons

Essas análises revelaram informações que os cientistas estavam buscando, como a datação, o sexo dos corpos e o motivo pelo qual eles foram perfeitamente conservados. No entanto, eles acabaram se deparando com uma possibilidade, no mínimo, assustadora. Ao examinarem um dos corpos, perceberam que um deles parecia ter sido enterrado vivo.

Os especialistas perceberam, então, que isso fazia parte de uma tradição muito comum entre esses povos. A prática consistia no seguinte: quando uma mãe morria, seus filhos também eram enterrados, porque acreditava-se que eles não conseguiriam sobreviver sem sua provedora. Assim, poderiam acompanha-la para à terra dos mortos.


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