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Curiosidades / Personagem

De Frida Kahlo a Marsha P. Johnson: 6 ativistas LGBTQIA+ que entraram para a História

Conheça alguns dos principais nomes que influenciaram o movimento que luta pela igualdade e liberdade de amar

Victória Gearini Publicado em 17/01/2021, às 10h00

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Frida Kahlo e Marsha P. Johnson, respectivamente - Wikimedia Commons / Divulgação / Netflix
Frida Kahlo e Marsha P. Johnson, respectivamente - Wikimedia Commons / Divulgação / Netflix

Ao longo dos séculos diversas personalidades lutaram pelo direito de ser livre e amar pessoas do mesmo sexo. No entanto, muitas delas foram perseguidas — e até mesmo mortas — neste processo de desconstrução.

Assim como no passado, milhares de pessoas ao redor do mundo ainda são vítimas da LGBTfobia. No entanto, nos últimos anos, o ativismo político pela liberdade de amar tem se tornado uma pauta cada vez mais recorrente. 

Pensando nisso, selecionamos 6 figuras LGBTQIA+ que revolucionaram a História e impactaram a construção deste movimento político e social.

1. Michael Dillon

Michael Dillon, médico / Crédito: Wikimedia Commons

Michael Dillon foi um médico que ficou conhecido por ter sido o primeiro homem trans a fazer uma faloplastia — cirurgia de construção de pênis. Acredita-se, ainda, que para fazer sua transição, ele tenha utilizado terapia hormonal com testosterona, sendo a primeira pessoa a fazer tal procedimento.

No entanto, após a imprensa descobrir que Dillon era um homem trans, o médico foi perseguido e acabou fugindo para a Índia. Em seu novo destino, tornou-se monge.


2. Sylvia Rivera

Sylvia Rivera, ativista / Crédito: Wikimedia Commons

Símbolo da luta pelos direitos de pessoas transgênero e dos gêneros não-conformistas, Sylvia Rivera foi uma latina, que se identificava como drag queen. Mais tarde, ao lado de Marsha P. Johnson, ela fundou o grupo S.T.A.R. (Ação Travesti Revolucionária das Ruas), voltado para dar abrigo e auxílio a pessoas queer sem teto. Já no New York’s Sexual Orientation Non-Discrimination Act e no Empire State Pride Agenda, a ativista lutou contra a exclusão de trans.


3. Frida Kahlo

Frida Kahlo, artista mexicana / Crédito: Wikimedia Commons

Considerada uma das maiores artistas do século 20, Frida Kahlo era abertamente bissexual. Por meio de suas artes, a pintora ilustrava temas considerados tabus na época, como a liberdade sexual feminina e os controversos padrões de beleza. Além disso, por meio de seus ilustres quadros, ela honrou a cultura indígena do México. 


4. Bayard Rustin

Bayard Rustin, ativista político / Crédito: Wikimedia Commons

Amigo próximo e conselheiro de Martin Luther King Jr., Bayard Rustin, atuou como organizador da Marcha de Washington de 1963. Entretanto, por ser abertamente gay, sofreu inúmeros preconceitos, sendo confrontado por partidos opostos, que ameaçavam espalhar fake news sobre a relação deles.

Para evitar represálias, o ativista atuou nas sombras pelos direitos civis. No entanto, continuou lutando pelos direitos LGBTQIA+ e trabalhou, ainda, na crise contra a AIDS, chamando a atenção da NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor).


5. Simon Nkoli

 Simon Nkoli, herói da luta gay e lésbica na África do Sul / Crédito: Wikimedia Commons

Para muitas pessoas, Simon Nkoli é considerado um dos principais nomes da luta gay e lésbica na África do Sul. Ativista antiapartheid, fundou a Gay and Lesbian Organisation of the Witwatersrand (GLOW). Já em 1990 foi responsável por organizar a primeira marcha do orgulho LGBTQIA+ em Johanesburgo.

Além disso, foi fundamental para convencer o African National Congress, partido político líder da África do Sul, a reconhecer os direitos deste grupo no país. Mais tarde foi diagnosticado com HIV positivo e passou a trabalhar na conscientização e desestigmatização da doença.


6. Marsha P. Johnson

Marsha P. Johnson, ativista LGBT / Crédito: Divulgação / Netflix

Marsha P. Johnson foi uma mulher negra trans, que dedicou boa parte de sua vida à luta pela igualdade. Considerada uma figura materna para drag queens, mulheres trans e jovens sem teto na Christopher Street em Nova York, a ativista foi uma das figuras centrais no início do movimento nos anos 1970.

Além disso, ao lado de Sylvia Rivera, elas começaram as Rebeliões de Stonewall e juntas fundaram a S.T.A.R. (Ação Travesti Revolucionária das Ruas).


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