A monarca britânica é conhecida por diferente — e peculiares — nomes por seus entes queridos
Alana Sousa Publicado em 13/01/2021, às 09h00
É difícil imaginar a rainha Elizabeth II em circunstâncias descontraídas. A monarca, que está há 68 anos no trono pode ser vista de longe em eventos oficias, ainda que, por vezes, sorrindo, a imagem de uma pessoa séria está consolidada. Em pronunciamentos, acontece de novo, sempre com um tom formal. Talvez por isso não seja uma tarefa fácil separar a mulher por trás da figura que comanda uma das monarquias mais importantes do mundo.
Ainda que algumas dessas barreiras tenham sido quebradas, como quando o cozinheiro Darren McGrady revelou que os bolos no aniversário da rainha sejam sempre de chocolate, ou quando a autora Karen Dolby divulgou o bizarro hábito de Elizabeth em pedir nas suas bebidas cubos de gelo em formatos circulares. A monarca continua sendo um personagem quase mitológico.
Curiosidades e hábitos ‘normais’ que estariam ligados à rainha estão frequentemente em alta, em uma intensa busca de desmitificar o membro real mais popular da família britânica. Nestas tão procuradas listas integra também um tema que pode mostrar de vez que Elizabeth é, mesmo que minimamente, como nós: os apelidos.
Apelidos carinhosos — ou não
É fato, todos possuem um apelido, seja uma variação do nome, uma palavra carinhosa ou um termo sarcástico. Com a filha do falecido rei George VI, não é diferente; ainda que para o mundo ela seja referenciada como ‘Vossa Majestade’, para sua família, a regra é inexistente, dando lugar a alcunhas peculiares.
O mais conhecido entre eles é, sem dúvida, Lilibeth. A maneira como a rainha era chamada quando ainda era uma princesa foi herdada de sua infância, quando ela mal conseguia pronunciar o próprio nome. Desde então, o apelido é uma das formas mais carinhosas de seus familiares lhe referirem.
Por seu marido de longa data, Philip, Duque de Edimburgo, a monarca é conhecida como ‘Cabbage’ (repolho, em tradução livre para o português). A informação foi confirmada pelo biógrafo Robert Lacey, em 2006.
Em entrevista ao The Sunday Times, o autor disse: “Sim, ouvi dizer que é assim que ele às vezes se refere a ela”. No entanto, a origem da designação irônica é um mistério, podemos apenas supor que se trate de alguma piada interna entre o casal.
Assim como Philip, o príncipe George, hoje com 7 anos, tinha sua própria maneira de conversar com Elizabeth. O filho de William com Kate Middleton chamava a bisavó de ‘Gan Gan’. Ao canal televisivo BBC, em 2017, a Duquesa de Cambridge revelou: “George tem apenas dois anos e meio e a chama de 'Gan-Gan'”.
Outro apelido, dessa vez completamente distinto dos anteriores, foi dado a Lilibeth por seu tio Edward. Quando as cartas trocadas entre eles foram divulgadas, em 1988, a forma com que o membro da família real chamava a rainha se sobressaiu.
Por conta de se sua estrutura pequena, com cabelos enrolados, Edward se referia a sua sobrinha como Shirley Temple, atriz mirim de Hollywood, a quem ele julgava ter uma semelhante aparência física da monarca.
Embora tantas variações para mencionar Elizabeth II, nós, meros plebeus, seguimos direcionamentos claros. Se, em uma oportunidade rara — e improvável — chegarmos a estar frente a frente com a monarca, ela sempre será ‘Vossa Majestade’.
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