Curiosidades marcam as mais de sete décadas de reinado de uma das figuras mais conhecidas da História
Fabio Previdelli Publicado em 20/01/2020, às 12h00 - Atualizado em 08/09/2022, às 16h37
Falecida nesta quinta-feira, 8, após 70 anos no trono da Inglaterra, a rainha Elizabeth II foi uma das figuras públicas mais privadas do mundo. Ao longo das suas quase sete décadas no trono, ela raramente falou de si mesma e nunca concedeu entrevistas às mídias, mas isso não impede de pessoas que viveram próximas a ela contarem histórias peculiares sobre sua personalidade.
Conheça 5 fatos curiosos sobre a rainha Elizabeth II:
Durante o século 12, a monarquia britânica reivindicou “todos os cisnes brancos do país”, segundo o site oficial da família real — naquela época, os pássaros eram considerados uma iguaria.
Apesar de anos depois a dieta de Elizabeth não ter englobado essa iguaria, ela ainda os possui, tecnicamente falando. Todos os anos, oficiais da Rainha lideram um censo de vários dias chamado Swan Upping, que contam todos os pássaros e verificam sua saúde.
Além do mais, graças ao estatuto de 1324, a rainha também pode reivindicar a propriedade de todos os “peixes da realeza” — o que inclui qualquer esturjão, golfinho, baleia ou boto que residem nas águas do Reino Unido.
Elizabeth foi tataraneta da rainha Vitória por parte de pai. Já Phillip tinha ligações genealógicas com Vitória por parte de mãe. Entretanto, isso não impediu que os dois primos de terceiro grau selassem uma união que ultrapassou 70 anos.
Antes da Apollo 11 pousar na lua em 1969, dezenas de líderes mundiais foram convidados a escreverem mensagens de boa vontade que seriam enviadas em um pequeno disco de silício, que foi deixado logo abaixo da bandeira americana plantada por Neil Armstrong e Buzz Aldrin no local de pouso.
"Em nome do povo britânico, saúdo a habilidade e a coragem que trouxeram o homem à lua", dizia a mensagem escrita por Elizabeth. "Que esse esforço aumente o conhecimento e o bem-estar da humanidade”.
Apesar de dar a impressão de ser uma pessoa muito séria e protocolar, quem a conheceu pessoalmente afirmou que ela tinha um ótimo senso de humor e um incrível talento para imitações.
Segundo a Associated Press , o bispo Michael Mann, capelão doméstico da monarca, declarou uma vez que "a rainha imitando o desembarque do Concorde é uma das coisas mais engraçadas que você pode ver". Ian Paisley, o clérigo e político da Irlanda do Norte, também observou que Elizabeth foi uma "grande imitadora" dele.
Uma matéria publicada pelo The Independent lembrou a vez que a monarca não foi notada por um grupo de pessoas que passeava perto do Balmoral Estate. Segundo Richard Griffin, ex-oficial de proteção, o grupo perguntou a Elizabeth, que usava um lenço na cabeça e um casaco de tweed, se ela morava na área. Ela teria respondido que tinha uma casa por perto.
“Você já conheceu a rainha?”, eles questionaram. “Não”, ela respondeu, mas apontou para Griffin e disse: “Mas ele já”.
