A estátua localizada no interior do Rio Grande do Sul possui 43 metros de altura, superando a obra carioca. Confira!
Fábio Varsano Publicado em 27/09/2020, às 06h00 - Atualizado em 13/04/2021, às 17h30
De acordo com o site Casa Vogue, recentemente, a Associação Amigos de Cristo anunciou que um novo monumento de Cristo está sendo erguido na pequena cidade de Encantado, localizada no Rio Grande do Sul. A estátua do interior gaúcho possui 43 metros e, atualmente, é considerada a maior do país.
"O Cristo Protetor de Encantado é a união de ideias e esforços de famílias, líderes encantadenses, religiosos e empresários, que visam marcar a força da fé, da devoção e da gratidão de um povo, que venceu pelo trabalho", escreveu o site da associação em comunicado divulgado pela Casa Vogue.
Assinada pelos escultores Genesio Moura e Markus Moura — respectivamente: pai e filho — a escultura tem o objetivo de promover o turismo na região de Encantado, conforme divulgou a associação.
Segundo a Casa Vogue, até agora, a obra custou R$ 2 milhões e foi idealizada por um padre da pequena cidade. Já a Associação Amigos de Cristo foi a responsável por arrecadar doações para construir o monumento que está sendo erguido no Morro das Antenas.
Com 43 metros de altura, o Cristo gigante do Rio Grande do Sul vai superar a estátua símbolo do Rio de Janeiro. Considerado o mais famoso cartão-postal do Brasil, o Cristo Redentor começou a ser planejado em meados do século 19.
Em 1859, o padre francês, Pierre-Marie Bos, sugeriu para a princesa Isabel a construção da imagem no alto do Corcovado, a 710 metros de altura, no Parque Nacional da Tijuca.
Já em 1921, a ideia ressurgiu como parte das celebrações do centenário da Independência do país, no ano seguinte. Numa assembleia, o Corcovado derrotou montanhas como o Pão de Açúcar, na Urca, e o morro de Santo Antônio, no Centro.
Um ano depois, após receber um abaixo-assinado com 20 mil nomes solicitando a construção, o presidente Epitácio Pessoa autorizou a obra. Em seguida, o chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas comandou a inauguração na noite do dia 12 de outubro de 1931.
A iluminação seria acionada da Itália, pelo cientista Guglielmo Marconi, inventor do telégrafo sem fio. Contudo, o mau tempo impediu a façanha e o sistema foi ligado no local.
Pensando na história do monumento carioca, o site Aventuras na História selecionou 6 curiosidades sobre o Cristo Redentor do Rio de Janeiro.
Confira abaixo.
No projeto original do engenheiro Heitor da Silva Costa, o Cristo estaria carregando um globo. O desenho dos braços abertos é de Carlos Oswald, que fazia parte da equipe de Heitor.
O Cristo é feito de concreto sobre uma tela de aço, que foi colocada sobre o molde original de gesso, pedaço por pedaço. Na argamassa, usaram areia, açúcar e óleo de
baleia. Para revesti-lo, voluntários cortaram triângulos de três centímetros de tecido, sobre os quais foram colados pedaços de pedra-sabão — material resistente a intempéries.
Antes da execução do modelo final da estátua, o escultor francês Maxmilien Paul Landowski, a quem foi encomendado o trabalho, fez diversos moldes, todos na França. Já em tamanho definitivo, as peças feitas de gesso foram divididas em dezenas de partes numeradas e transportadas de Paris ao Rio — só a cabeça tinha 50 partes.
As peças do Cristo foram reunidas na Igreja Nossa Senhora da Glória, no Largo do
Machado, e levadas aos pedaços para o alto do Corcovado, onde a camada de concreto foi aplicada. Elas, junto com cimento, areia e até água, foram transportadas pelos trens da Estrada de Ferro do Corcovado, a primeira eletrificada do país, construída em 1884.
O local abriga uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, com capacidade para 20 pessoas sentadas. O interior da estátua tem escadas em ziguezague. À medida que se sobe, a altura dos corredores diminui. Para se chegar aos braços, é preciso andar agachado. O Cristo tem um coração, instalado, claro, na altura do peito.
Não há registro da quantidade de operários que trabalharam nas obras do Cristo Redentor durante os cinco anos que elas duraram. Apesar da altura e dos ventos
fortes, não houve nenhum acidente grave durante a construção — quase um milagre, já que os empregados ficavam pendurados em andaimes.
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