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Curiosidades / Personagem

Do nome peculiar aos escândalos na corte: 5 fatos polêmicos sobre o Rei Sol

O monarca Luís XIV se envolveu em casos controversos durante seu longo reinado, que durou 72 anos

Alana Sousa Publicado em 02/08/2020, às 07h00

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O monarca Luís XIV da França, em pintura oficial - Getty Images
O monarca Luís XIV da França, em pintura oficial - Getty Images

1. Nome peculiar - O Estado sou Eu

O famoso monarca Luís XIV da França e Navarra governou por 72 anos, sendo assim, é o rei com mais tempo de trono. Filho de Luís XIII e de sua esposa Ana da Áustria, ele entrou para a História por um nome diferente do seu de batismo: eternizado pela alcunha de Rei Sol (Le Roi-Soleil). Entretanto, por trás do apelido existia uma razão ainda mais curiosa e ambiciosa.

Luís XIV e seus herdeiros / Crédito: Wikimedia Commons

O símbolo da realeza de Luís era o Sol, o principal astro do céu terrestre. A referência buscava trazer o monarca como a estrela de nossa galáxia, colocando-o como centro de sua corte. Para o governo, o rei reinaria como o Sol: de cima, no topo, sua luz atingiria a tudo — a corte francesa e o país. Com isso, seu poder seria inesgotável, insubstituível e ilimitado.


2. Um filho bastardo

Luís XIV teve grande parte de seus herdeiros de relações extraconjugais, com a esposa só gerou uma criança, que conseguiu chegar a fase adulta. Entre seus filhos bastardos havia seu favorito: Luís Augusto de Bourbon, Duque de Maine. A mãe era Madame de Montespan, amante oficial do monarca, que batizou o nome Luís Augusto em homenagem ao pai.

Luís Augusto de Bourbon / Crédito: Wikimedia Commons

A criança foi criada por Madame Scarron, segunda esposa do Rei Sol. Desde cedo recebeu conhecimento como membro oficial da monarquia francesa e ganhou o título de Duque. Apesar de ter o amor e a validação do pai, sofreu com pessoas que o consideravam ilegítimo.

Após a morte do pai, o trono que deveria ser seu em junção a Filipe II, Duque de Orleans acabou sendo só de Filipe, que em uma conspiração alterou o documento que legitimava Augusto como membro da corte. Depois de ser preso, passou seus últimos anos em reclusão com a esposa, Louisa Benedita, Madame de Charolais.


3. Intensa vida sexual

O Rei Sol era considerado um homem atraente para sua época. Mesmo que com estatura baixa, fazia sucesso entre as mulheres, que o viam como bonito e sedutor. Não é à toa que colecionou amantes ao longo de sua vida. Tendo vários filhos fora do casamento com Maria Teresa, legitimava-os e dava presentes frequentes para suas concubinas.

Casamento de Luís XIV / Crédito: Wikimedia Commons

“Boas mulheres – no sentido moral – sempre foram fascinantes para Luís XIV. E, apesar de toda a sua justificada reputação de promiscuidade na juventude, e o estabelecimento de seu harém aos 30 anos, nota-se que ele passou pelo menos metade de seus 77 anos na companhia delas”, afirma a historiadora inglesa Antonia Fraser, autora de O Amor e Luís XIV.

Os casos de adultério de Luís XIV logo começaram a afetar também a sua corte, pois outros membros da realeza não viam com bons olhos todas as polêmicas que o rei se envolvia. Ao todo, os historiadores estimam que o monarca tenha tido pelo menos 18 filhos bastardos.


4. O casamento turbulento com Maria Teresa

Maria Teresa era Infanta de Espanha e Portugal e arquiduquesa da Áustria e Luís XIV além de seu marido, também era seu primo. Sendo uma mulher discreta e tímida, o casamento com o belo monarca era de grandes expectativas. E assim se seguiu no primeiro ano.

Maria Teresa / Crédito: Wikimedia Commons

Até que o rei começou com a série de traições, que marcou o relacionamento. Apesar das infidelidades, ela engravidou e deu a luz a um menino em 1661. Mesmo com a criança, Maria precisou aguentar as diversas amantes que eram conhecidas por toda a corte. Ela faleceu em 30 de julho de 1683.


5. Escândalos na corte

Além das polêmicas na vida íntima do próprio Luís XIV, seu reinado também foi repleto de casos controversos que envolvem assassinatos, envenenamentos e até mesmo bruxaria. O início de tudo se deu em 1675, com a Madame de Brinvilliers, ela foi acusada de uma conspiração com seu amante para matar seu marido. Por isso foi decapitada e queimada na fogueira.

Retrato contemporâneo de Francisca / Crédito: Wikimedia Commons

Uma série de envenenamentos então começou a acontecer, temendo ser assassinado a qualquer momento, o monarca instalou uma caça às bruxas. Os acusados eram julgados e alguns foram sentenciados à morte. No total foram 442 suspeitos e 218 prisões, dos quais 36 pessoas foram executadas.

A crise teve fim em 1682, quando o Rei Sol decidiu que os processos fossem anulados, isso, pois, uma de suas amantes, a Madame Montespan, tinha sido delatada como uma possível conspiradora. O monarca temeu que seu nome fosse injustamente envolvido, e as acusações foram arquivadas.


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