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Curiosidades / Arqueologia

Esqueletos com urnas nos crânios ou nos pés: Relembre a descoberta

Os curiosos sepultamentos foram encontrados durante escavações em um cemitério de 6 mil anos, na Transilvânia. Veja o vídeo!

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 26/09/2021, às 10h00 - Atualizado em 01/04/2022, às 08h00

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Esqueleto com urna na cabeça na Transilvânia - Divulgação/ Vídeo/ Gherla Info
Esqueleto com urna na cabeça na Transilvânia - Divulgação/ Vídeo/ Gherla Info

Em setembro de 2021, arqueólogos da Transilvânia, na Romênia, se depararam com enterros incomuns em um cemitério de 6 mil anos. A descoberta foi feita durante um trabalho de campo realizado antes de um projeto de construção em Cluj-Napoca.

Eles encontraram esqueletos enterrados com urnas colocadas sobre seus crânios ou pés. Atualmente, os pesquisadores não encontraram evidência de nenhum material dentro dos recipientes, mas é possível que eles tenham armazenado comida ou bebida.

Acredita-se que as tumbas tenham servido como oferendas para a vida após a morte, por isso as urnas continham alimento, para que ele pudesse ser consumido pelos falecidos durante sua passagem para o além, como relatou o portal LiveScience.

Segundo os estudiosos envolvidos nas escavações, foram encontrados indícios de que se tratavam de dois assentamentos em uma área de mais de 930 metros quadrados na capital histórica. Um deles era neolítico, da Nova Idade da Pedra e remontando a mais de 6 mil anos atrás; e o outro era celta, mais recente, datado de 2 mil anos.

Foram encontrados numerosos enterros em ambos os cemitérios, e seus esqueletos serão analisados pelas técnicas modernas de arqueologia que poderão revelar o sexo das pessoas, suas idades e se tinham algum problema de saúde. 

Para Paul Pupeză, arqueólogo do Museu Nacional de História da Transilvânia que fez parte das escavações, "a história deles [das pessoas enterradas nos cemitérios] deve ser contada e revelada por meio dessas escavações".

"Aprendendo mais sobre eles, saberemos mais sobre nós mesmos. Somos os primeiros a colocar as mãos nesses fragmentos, depois de milhares de anos”, disse o pesquisador ao portal romeno gherlaininfo.ro, na época dos achados.