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Curiosidades / Catástrofes

Fumaça, terremotos e tsunamis: 5 das mais letais erupções vulcânicas da história

Seja pelas explosões, pela temperatura ou pela fuligem, estes desastres naturais destruíram estados e dizimaram populações

Pamela Malva Publicado em 11/04/2020, às 14h30 - Atualizado em 15/01/2022, às 18h05

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Imagem meramente ilustrativa do Vulcão Mayon, nas Filipinas - Wikimedia Commons
Imagem meramente ilustrativa do Vulcão Mayon, nas Filipinas - Wikimedia Commons

5. Vulcão Santa María, em 1902: mais de 6 mil mortos

Erupção do Vulcão Santa María, em 1902 / Crédito: Wikimedia Commons

Ativo ainda nos dias atuais, mas sem representar grandes riscos, o Vulcão de Santa María, na Guatemala, foi palco para uma das maiores explosões do século 20, sem contar uma das maiores erupções dos últimos 200 anos. Estima-se que mais de 6 mil pessoas tenham morrido no desastre.

Antes de entrar em atividade, o vulcão já estava adormecido por, pelo menos, 500 anos. Entretanto, em abril de 1902, um grande terremoto desencadeou a erupção que, posteriormente, foi classificada como colossal. Durante a catástrofe, as cinzas lançadas pelo Santa María chegaram a locais a 4 mil quilômetros de distância.


4. Monte Vesúvio, em 79 d.C: mais de 16 mil mortos

Imagem representando a erupção do Monte Vesúvio / Crédito: Wikimedia Commons

No ano 79 d.C., a erupção do Monte Vesúvio dizimou grande parte da população de Pompeia, na Itália. A lava, a fumaça e as cinzas atingiram uma altura de mais de 30 quilômetros e ainda afetaram as cercanias de Herculano, Estábia e Oplontis.

Por culpa da temperatura, que superou os 700 °C, e da violenta energia térmica gerada pela eupção, mais 16 mil pessoas morreram. Hoje, as cascas petrificadas de mais de mil vítimas foram encontradas entre os fragmentos da antiga cidade romana.


3. Vulcão Nevado del Ruiz, em 1985: mais de 23 mil mortos

Imagens mais atuais do Vulcão Nevado del Ruiz / Crédito: Wikimedia Commons

Localizado na Colômbia, o Vulcão Nevado del Ruiz entrou em atividade em meados de 1985, quando uma pequena explosão gerou deslizamentos violentos de uma mistura de água, gelo, pedra-pomes e outras rochas. Os detritos enterraram a cidade de Armero, em Tolima, e causaram mais de 23 mil mortes.

O episódio, que ficou conhecido como a tragédia de Armero, foi o maior já registrado de deslizamento de detritos da história. Durante a explosão do vulcão, a fumaça gerada pela erupção chegou a quase 30 quilômetros de altura.

Até 2018, o Observatório Vulcânico e Sísmico de Manizales registrou terremotos perto do vulcão, com erupções freáticas que ejetam vapor de água. Por isso, ainda hoje, o monte representa uma grande ameaça para as civilizações próximas.


2. Vulcão Krakatoa, em 1883: mais de 36 mil mortos

Litografia da explosão do Vulcão Krakatoa / Crédito: Wikimedia Commons

Considerado um dos maiores desastres vulcânicos da história, o Vulcão Krakatoa fez mais de 36 mil vítimas quando entrou em atividade em 1883. Naquela época, as quatro explosões durante o ápice da erupção geraram tsunamis de até 30 metros de altura.

A erupção do vulcão, em si, destruiu cerca de 70% da ilha de Krakatoa e do resto do arquipélago no Estreito de Sunda, na Indonésia. Durante a catástrofe, as explosões foram escutadas a mais de 4 mil quilômetros de distância, enquanto a fumaça atingiu 15 quilômetros de altura.


1. Vulcão Tambora, em 1815: mais de 71 mil mortos

Em condições surpreendentes, o Monte Tambora, na ilha de Sumbawa, na Indonésia, impactou diretamente no clima e no ambiente mundial quando entrou em erupção em abril 1815. Depois do desastre, erupções freáticas continuaram ocorrendo por anos.

Naquela época, as cinzas do vulcão caíram em áreas a 1,3 mil quilômetros de distância da ilha, enquanto a fumaça da explosão atingiu 43 quilômetros de altura. No final, estima-se que mais de 71 mil pessoas morreram, enquanto as temperaturas globais caíram drasticamente, danificando colheitas no mundo todo.


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