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Curiosidades / Civilizações

Há 223 anos, era descoberta a Pedra de Roseta: Confira 5 fatos sobre a peça

Encontrado por um soldado francês, o artefato logo se tornou essencial para o entendimento dos hieróglifos do Egito Antigo

Pamela Malva Publicado em 15/07/2021, às 08h00 - Atualizado às 08h00

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Fotografia da Pedra de Roseta no museu - Getty Images
Fotografia da Pedra de Roseta no museu - Getty Images

Muito além de revelar segredos do passado, as descobertas arqueológicas também ajudam a compreender como funcionavam as antigas civilizações. De fragmentos de argila, até estatuetas de metal, todos os artefatos são inestimáveis para os cientistas.

Em julho de 1799, há 222 anos, o oficial francês Pierre-François Bouchard descobriu o que parecia ser apenas um pedaço de granito, mas que revelou ser uma das peças mais indispensáveis para o entendimento do Egito Antigo: a chamada Pedra de Roseta.

Identificada na cidade de Roseta, a peça viajou milhares de quilômetros até chegar ao Museu Britânico, em Londres, onde hoje surpreende diversas gerações. Antes disso, no entanto, o artefato passou pelas mãos de diversos estudiosos.

Confira cinco fatos sobre o curioso achado:

1. Proporções

Fotografia da Pedra de Roseta no Museu Britânico / Crédito: Getty Images 

Com 114,4 cm de altura, a Pedra de Roseta pesa cerca de 760 kg e apresenta o mesmo texto em três grafias diferentes. Enquanto as 14 primeiras linhas foram compostas por hieróglifos, as 32 seguintes foram escritas em demótico e as 54 linhas finais estão em grego antigo — sendo que as 26 últimas linhas estão incompletas.


2. Antiga civilização

Segundo a revista Superinteressante, a enorme pedra encontrada no final do século 18 data do ano 196 a.C. Naquela época, o Egito Antigo ainda era controlado por autoridades gregas, durante um período na história do país conhecido como ptolomaico.


3. Longa trajetória

Fotografia da Pedra de Roseta no Museu Britânico / Crédito: Getty Images 

Naquele ano de 1799, Napoleão Bonaparte buscava expandir suas rotas da Inglaterra para as Índias e, assim, levou suas tropas até o Egito. Foi assim que o oficial Pierre-François Bouchard acabou encontrando a Pedra de Roseta.

Pouco depois de ficar sob o domínio dos franceses, o fragmento de granito foi reivindicado pelas tropas inglesas. Acontece que, em meados de 1801, a França foi obrigada a abrir mão da peça, que acabou sendo exposta no Museu Britânico.


4. Porta para o passado

Décadas depois de ser entregue aos ingleses, a Pedra de Roseta tornou-se a chave para compreender como funcionam os hieróglifos. Isso porque, ainda de acordo com a Superinteressante, as três versões do mesmo texto em diferentes línguas facilitaram a tradução dos símbolos egípcios usados durante mais de 3 mil anos.

No total, estudiosos estimam que existem mais de 3 mil hieróglifos. Foi a partir deles que o inglês Thomas Young identificou o nome de Ptolomeu V entre os textos da Pedra de Roseta. Mais tarde, em meados de 1822, o francês Jean-François Champollion conseguiu decifrar todo o resto da placa, com base nas outras línguas presentes no artefato.


5. O conteúdo da peça

O texto presente na Pedra de Roseta / Crédito: Getty Images

Naquele ano, mesmo sem ter entrado em contato físico com a pedra, Champollion estudou cópias dos textos escritos na placa e chegou a uma conclusão. Comparando as grafias, o francês percebeu que os hieróglifos compõem uma escrita fonética.

De acordo com a Superinteressante, o estudioso compreendeu que cada símbolo egípcio pode ser representado por um, dois ou três sons diferentes. Foi assim que ele traduziu a placa e descobriu que, nela, os antigos egípcios escreveram um texto burocrático, composto por concessões políticas de Ptolomeu V aos seus sarcedotes.


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