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Curiosidades / Personagem

Há 44 anos morria Agatha Christie, a Rainha do Crime. Confira 5 fatos sobre a autora

Pioneira nos romances e suspenses policiais, a inglesa viveu muitas histórias — algumas até serviram de inspiração para suas obras

Pamela Malva Publicado em 12/01/2020, às 09h00

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Agatha lendo em sua casa - Getty Images
Agatha lendo em sua casa - Getty Images

Dona de uma criatividade interminável, Agatha Christie construiu personagens, desenhou personalidades, ergueu cidades, solucionou crimes e descobriu sociedades secretas. Em seus 66 romances e 14 contos, a Rainha do Crime ficou marcada na história da literatura mundial.

Suas obras, no entanto, tiveram que dar adeus à sua criadora em 1976, há exatos 44 anos. A autora inglesa morreu com 86, em decorrência de uma pneumonia. Mesmo assim, suas histórias continuam impressionando e divertindo geração atrás de geração.

Confira 5 fatos curiosos sobre a escritora e suas criações:

1. Desaparecimento

Agatha e seu segundo marido, Max Mallowan / Crédito: Getty Images

Foi por causa de seu primeiro casamento que Agatha deu um susto em diversas fãs, ficando desaparecida por um total de 11 dias. Em 3 de dezembro de 1926, Archibald Christie, seu marido na época, revelou um caso extraconjugal com uma conhecida do casal.

Ele ainda afirmou que passaria um final de semana com a amante e se foi. Na mesma noite, Agatha decidiu sair de casa. Pegou suas coisas e seguiu com seu carro. O veículo foi encontrado em um barranco no dia seguinte, com os faróis acesos.

Todos os pertences de Agatha ainda estavam dentro carro, esquecidos, mas intactos. As investigações começaram imediatamente: polícia, aviões, mergulhadores e cerca de 15 mil voluntários procuraram pela autora.

Ela foi encontrada onze dias depois, no Hydropathic Hotel, em Harrogate. Confusa, ela não soube explicar como teria chegado ao local — de taxi, com apenas uma mala. Rapidamente, ela foi diagnosticada com fuga dissociativa, um transtorno no qual uma pessoa, que está sob muito estresse, se desloca para lugares desconhecidos e perde a memória dos acontecimentos.

2. Livro mais grosso do mundo

A compilação feita em 2009, com 4.032 páginas / Crédito: Divulgação

Em um total de 12 romances e 20 contos, as histórias da detetive amadora Miss Marple formam o livro comercial mais grosso do mundo. Somando todas as narrativas, são 68 crimes cometidos, 21 histórias de amor, 68 segredos e mentiras, 11 amantes mulherengos e 22 falsas acusações.

A coletânea foi lançada em 2009 pela editora HarperCollins UK e conta com 4.032 páginas, pesando mais de 8 quilos. Sua grossura, de 32,2 centímetros, garantiu à obra um recorde no Guinness Book.

3. Manipulação de veneno

Não é à toa que muitos dos assassinatos nos livros de Agatha ocorrem através do envenenamento. Quando tinha 26 anos, a jovem ganhava a vida manipulando veneno e substâncias nocivas à saúde.

Durante a Primeira Guerra Mundial, ela ainda trabalhou como enfermeira e, em seguida, foi assistente de uma farmácia. Nesse momento, Agatha tinha acesso a diversas toxinas. "Como eu estava cercada por venenos, era natural que a morte por envenenamento fosse meu método escolhido", escreveu em sua autobiografia.

4. Investigação do MI5

Agatha escrevendo em sua máquina, em 1946 / Crédito: Getty Images

Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, a autora lançou a obra M ou N?. No livro, protagonizado pelo casal de detetives Tommy e Tuppence Beresford, um personagem chamado major Bletchley chamou atenção da agência de inteligência britânica.

Isso porque o personagem poderia fazer referência a um agente real: Dilly Knox. Ele trabalhava em Bletchley Park, uma instalação militar secreta, onde códigos eram decifrados durante a guerra. Na época, a autora chegou a ser investigada mas, por falta de evidências concretas, o inquérito foi arquivado.

5. Obituário de Poirot

Notícia da morte de Hercule Poirot no New York Times / Crédito: Reprodução/New York Times

Hercule Poirot, um de seus personagens mais queridos pelo público e muito recorrente em suas obras, teve sua morte noticiada pelo jornal New York Times. Na edição do dia 6 de agosto de 1975, a capa do diário estampava o fim do detetive.

Assim, fazendo história, Poirot é o único personagem fictício a ocupar o obituário na história da publicação. Dois meses depois da notícia assinada por Thomas Lask, Agatha lançou Cai o Pano, o último caso investigado pelo detetive.


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