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Curiosidades / Monarquia

Monarquia nas alturas: 5 fatos incomuns sobre o protocolo da família real britânica durante viagens

A Rainha Elizabeth II deve ser bem cuidadosa na hora de fazer as malas e embarcar em terras estrangeiras

Vanessa Centamori Publicado em 19/05/2020, às 14h30

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Kate Middleton e Príncipe William saindo de avião com seus filhos - Divulgação/Youtube
Kate Middleton e Príncipe William saindo de avião com seus filhos - Divulgação/Youtube

Com a pandemia do novo coronavírus, o setor de aviação e turismo praticamente parou. Além disso, a família real britânica está em isolamento, então, nada de compromissos reais que arrisquem a saúde da rainha Elizabeth II. Viajar agora parece impensável para a monarca e o Príncipe Charles, que passam a quarentena no castelo de Windsor.

No entanto, no futuro, se Vossa Majestade quiser sair de férias ou embarcar para fechar algum acordo, ela deverá seguir, como de costume, várias regras protocolares inusitadas. Veja abaixo alguma delas: 

1. Bagagem fúnebre

Membros da família real devem sempre levar nas malas pelo menos uma roupa preta. O protocolo real nada tem a ver com a moda; na verdade, é para o caso de algum ente querido morrer no exterior. Dessa forma, na volta para o Reino Unido, todos podem se vestir de modo respeitoso, simbolizando o luto. 

Elizabeth II vestida de preto / Crédito: Divulgação/Youtube 

O protocolo é tão sério que acabou causando um imprevisto na viagem de Elizabeth II para a Austrália, em 1952. Enquanto o avião da majestade sobrevoava o Quênia, o rei George VI faleceu na Grã-Bretanha, de trombose coronariana, no dia 6 de fevereiro.

Infelizmente, Elizabeth não tinha levado nenhum vestido preto na mala. Ao retornar à pátria, em respeito ao pai, não pôde deixar o avião até que um membro de sua equipe entregasse adequadamente a veste preta para ela usar no voo.

2. Sem privilégio na alfândega 

Passar pela migração pode ser chato de vez em quando, ainda mais quando você viaja muito. Mas nem o título de Alteza Real do Príncipe William e de Kate Middleton significa que eles podem simplesmente pular essa etapa burocrática. 

Além disso, segundo o site oficial da realeza, todo membro da família real precisa ter um passaporte, exceto a rainha Elizabeth II, já que os passaportes do Reino Unido são emitidos no nome da monarca. Mesmo assim, ela precisa passar por uma verificação de identidade quando viaja dentro e fora do Reino Unido.

Kate Middleton e Príncipe William saindo de avião / Crédito: Divulgação/Youtube

3. Bate e Volta

Se engana quem pensa que os membros da família real podem conhecer o mundo inteiro por meio de suas viagens oficiais: não exatamente, até porque eles não conseguem passear muito pelos países e povoados.

A fama também implica visitar monumentos famosos sem ter sossego. E as obrigações reais ficam sempre em primeiro lugar. O sufoco é tanto que, segundo o jornal britânico Telegraph, o repórter Gordon Rayner, que acompanhou a realeza em suas empreitadas pelo mundo, disse não sentir nem um pouco de inveja da família real. “Suas visitas a locais mundialmente famosos raramente duram mais de 40 minutos", disse. 

4. Saudações multilíngues

Elizabeth II e sua família precisam aprender várias línguas e dialetos antes de viajar. O estudo de linguagens estrangeiras é obrigatório na etiqueta real, pois é necessário ser cortês - e uma forma de demonstrar educação é sem dúvida as saudações básicas na língua nativa de cada país. 

"As ajudas internas do palácio estarão sempre à disposição para preparar cada realeza antes de uma visita importante", contou ao site britânico Express.co Myka Meier, fundadora da Beaumont Etiquette ."É o protocolo correto para praticar a etiqueta do país ou cultura que você está visitando, a fim de mostrar respeito, para que cada membro da realeza saiba como causar a melhor primeira impressão". 

Bolsa de sangue / Crédito: Pixabay 

5. Suprimentos de sangue 

De acordo com o Telegraph, embora não seja obrigatório, é costume da rainha e do Príncipe Charles levarem na bagagem suas próprias bolsas de sangue para países onde o suprimento para transfusões não é seguro. 

No caso de alguma emergência, a família real disponibiliza de um médico exclusivo, que atende os membros viajantes. Se alguém precisar de sangue, o procedimento fica bem mais fácil e pode salvar vidas. 


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