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Curiosidades / Crimes

De Jeffrey Dahmer a Issei Sagawa: 4 casos de canibalismo que chocaram o mundo

Nos séculos 20 e 21, criminosos já aterrorizantes ficaram conhecidos pelo hábito de comer carne humana

Lira Neto Publicado em 03/04/2020, às 12h00

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Jeffrey Dahmer matava homens a sangue frio - Getty Images
Jeffrey Dahmer matava homens a sangue frio - Getty Images

1. Georg Grossman

Crédito: Divulgação

Durante a crise econômica vivida pela Alemanha depois da Primeira Guerra, a carne animal era produto raro na praça. Talvez por isso, as salsichas fabricadas pelo açougueiro Georg Grossman, vendidas a um preço camarada na estação ferroviária da cidade de Neuruppin, faziam tanto sucesso entre os alemães.

O que ninguém sabia era que elas eram produzidas com a carne das prostitutas que o açougueiro costumava levar para casa. Depois de fazer sexo com as mulheres, ele as matava, colocava a carne num moedor, separava alguns quilos para consumo próprio e vendia o resto na forma de salsichas.

Em uma noite de 1921, os vizinhos ouviram gritos agudos na casa de Grossman e fizeram uma denúncia. A polícia foi até a residência e encontrou quatro cadáveres humanos desmembrados. Numa frigideira, sobre o fogão, havia dezenas de dedos femininos prontos para serem fritos, como se fossem reles nuggets de frango.


2. Issei Sagawa 

Crédito: Divulgação

Japonês, fazia doutorado em Literatura Inglesa na Sorbonne, tradicional universidade parisiense. Certa noite, aos 32 anos, em 1981, ele convidou uma colega de classe para um jantar oriental na casa dele. A moça não sabia que, em vez de sushis e sashimis, ela seria o prato principal.

Sagawa a matou e comeu, literalmente. Parte crua, parte frita com sal, mostarda e pimenta. Depois de ficar internado em um manicômio, o canibal nipônico foi posto em liberdade.

Escreveu um livro a respeito do episódio, In the Fog (Sob a névoa), que virou cult entre os leitores japoneses. A obra vendeu 200 mil exemplares e foi adaptada para mangá. Sagawa virou celebridade em seu país e chegou a escrever a coluna de gastronomia de uma revista.


3. Jeffrey Dahmer

Crédito: Getty Images

Abordava jovens homossexuais em bares. Chamava-os até seu apartamento sob o pretexto de assistir a filmes pornôs, fazer fotografias eróticas ou ver sua coleção de borboletas. Mas os drogava, tirava suas roupas e depois os matava estrangulados ou com golpes de faca. Fazia sexo com os cadáveres e em seguida os dissecava.

As consideradas carnes nobres eram colocadas na geladeira em sacos plásticos, com etiquetas que diziam “para comer mais tarde”. Os ossos e a carcaça das vítimas eram dissolvidos com ácido, mas os crânios eram limpos e guardados, como em uma coleção. Os órgão genitais também eram conservados, em formol, como bibelôs.

Depois de fazer 17 vítimas, Dahmer deixou escapar uma presa, que procurou a polícia. Ele foi preso em 1991 – a notícia chocou os Estados Unidos — e acabou condenado a 957 anos de prisão. “Era apenas uma ânsia, uma fome. Não sei como descrever, era uma compulsão”, confessou no tribunal. Dahmer acabou morto por outro preso — um esquizofrênico que dizia ser a reencarnação de Jesus Cristo.


4. Armin Meiwes

“Refoguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada.” Parece papo de gourmet, mas o técnico de computação alemão se refere à carne de uma pessoa que se ofereceu para ser comida — no sentido bíblico.

Em 2001, Meiwes pôs um sinistro anúncio na internet: “Venha para mim e eu comerei sua deliciosa carne”. Nada menos que 430 malucos responderam ao carinhoso chamado. Meiwes escolheu o engenheiro Bernd Juergen, 43 anos, residente em Berlim, que tomou um trem até Rotenburgo, onde o amigo virtual e comilão morava.

Fizeram sexo e, depois de a vítima tomar dez analgésicos, Meiwes cortou seu pênis e fritou no óleo. Tentaram comer juntos, mas a carne era rígida e desistiram do almoço. Então, Juergen desmaiou, foi morto e esquartejado. Sua carne foi colocada no congelador e alimentou Meiwes ao longo de vários meses.

Quando o suprimento acabou, o Canibal de Rotenburgo pôs novo anúncio na internet, em dezembro de 2002, e foi descoberto pela polícia. “A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e forte. Tem um gosto bom”, disse Meiwes em sua primeira entrevista depois de ser condenado.


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